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xplodninja.bsky.social
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@xplodninja.bsky.social
One Profile xplodninja s.a✊🚩
in Blue Sky ( in side 🧠 )
Vai depender da posição social dele, se for pobre vai apodrecer na cadeia se for rico ai é a "esposa que se acidentou e se enrouscou no carro em movimento pelo lado externo do veículo."
(눈‸눈)
December 1, 2025 at 3:17 AM
Alguém uma hora vai ter que contar a verdade a eles,chegar e dizer :
- Direita vai pra psiquiatria Urgente por que deu no saco já!
Governador de SP, Tarcisio, firma acordo com o ET Bilu
vt.tiktok.com/ZSfqT7Y9o/
December 1, 2025 at 3:15 AM
(눈‸눈) Existem cooperativas,empréstimos do BNDS auxílio agro da bancada da Bala e Evangélica, ou seja :

- Podem matar o povo de fome e ainda serão os milionários da porra toda! tem o país nas mãos pra enfiar no C#
December 1, 2025 at 3:13 AM
Só tem deputado de direita em SP
É o Tietê da política!
A função desses deputados é acabar com a população vt.tiktok.com/ZSfqEQbDB/
December 1, 2025 at 3:09 AM
#Gamers #Game #Games #Gameplay
( ꈍ꒳ꈍ) videozinho radical de SK8 o que os vovô faziam nos anos 2000

youtube.com/shorts/U_5o_...
ᶘ ᵒᴥᵒᶅ brabo.... !!!
Tony Hawk pro SK8 4
YouTube video by produtos_ninja®™
youtube.com
December 1, 2025 at 2:57 AM
December 1, 2025 at 2:50 AM
#xplodninjaShow ( ꈍ꒳ꈍ) no programa de hoje trouxemos um grande artista,Cartoonista ,Roteirista etc... Brasileiros pra participar do nosso quadro de perguntas :
#Capirotinho pergunta :

- A Justiça existe pra defender Quem?
Tem vídeo, teve exame de corpo delito, teve flagrante, tem testemunhas e ainda tem um histórico de ameaças a outras mulheres.

E mesmo assim ele foi solto horas depois.

A justiça existe para proteger quem?
December 1, 2025 at 12:11 AM
#Music #Nature ('-'*) A Andorinha conversando
Andorinha-grande - 🎵 Rafael Bessa
November 30, 2025 at 10:49 PM
Muito pelo contrário à manobra não foi um ataque e sim uma passada de pano da globs pra oligarquia aceitar o alimento do salário dos miseráveis pois o mínimo calculado pra atualidade seria de exatamente 7.080.00 rs
( O Mínimo)
November 30, 2025 at 10:41 PM
#Music #Nature ('-'*) que olhar vidrado e provocador 👀👇
Iraúna-do-norte - 🎵 Fernando Pacheco
November 30, 2025 at 11:00 AM
Crescer de forma catastrófica e desorientada pra agradar um pequeno percentual que vive de sonegação,lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha não me parece sustentável!

☝👀 a questão não é sobre crescimento apenas mas sim em planejamento aprimorado!
November 30, 2025 at 10:50 AM
Ainda resta um iludido?

😏 Quê..... é filho dele???

ahhh então é compreensível.....
November 30, 2025 at 10:46 AM
(눈‸눈) nossa geração não verá a parte mais cruel dessa história, a escacez de água os 60° graus da terra nem a multidão de pobres derrubando oligarquias !

Mas eu posso dar spoilers!
November 30, 2025 at 10:41 AM
Posições do absurdo no tabuleiro, em qual canto produzem mais estragos e maiores danos sociais?

O desafio da direita parece ter um único objetivo , o de destruir mais em menor tempo!

Esgoto Profundo 👀👇
Derrite é “empurrado” à Câmara por Tarcísio, que se desesperou ao vê-lo “queimado”
Versão oficial é outra, mais amigável. Fórum havia adiantado que governador passou a querer distância do ex-secretário por sua posição anti-PF no combate ao crime
#Resistencia2706Dias
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Derrite é “empurrado” à Câmara por Tarcísio, que se desesperou ao vê-lo “queimado”
Versão oficial é outra, mais amigável. Fórum havia adiantado que governador bolsonarista passou a querer distância do ex-secretário por sua posição anti-PF no combate ao crime
revistaforum.com.br
November 30, 2025 at 10:33 AM
PL é referência de imã do crime,só atrai quem não presta
👀👇
Adivinha de qual partido ele era?
Isso mesmo, do PL.
November 30, 2025 at 10:29 AM
Comparar progresso entre esquerda e direita é uma simples reflexão:

- Inglaterra de direita

- China de esquerda

e qual nação desfruta de maior tecnologia e futurismo?

🙃 Question Easy
November 30, 2025 at 10:22 AM
"Nada do q foi será de novo do jeito q já foi um dia."

Política é construção, mais importante q escolher o lado q se vai construir os pilares é estar disposto a aprimorar e evolui lo ao longo dos anos!

A direita é conservadora e estagnada

A esquerda é um processo continuo de progresso e evolução
Dizem que o socialismo não funciona, enquanto passam o século inteiro sabotando cada gesto que tenta erguer o povo; medo puro de ver a força coletiva romper o castelo onde a oligarquia burguesa guarda seu ouro, sua moral e o silêncio que pretende impor ao resto do mundo.
November 30, 2025 at 10:15 AM
#Tecnology após a hype de videocasts, agora a hype é lançar seu canal 24hrs nas plataformas do you Tube e twitch TV, como se fosse canais de TV só que de baixo custo
☝😌 eu gosti da idéia,parece ser bem interessante!
November 30, 2025 at 10:10 AM
Abre espaço pra transição,muitos canais 24hrs estão migrando e se formando em plataformas como you Tube e twitch TV, temos exemplos de ótimos resultados como canais on demand como a Dia TV o Wee Play o Filmelier e Adrenalina☝😌 pode ser o início de uma nova MTV e de vários outros como a extinta tupi
Notícia da @oglobo.globo.com

"MTV fecha a maioria dos seus canais de TV pelo mundo e marca o fim de uma era"

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MTV fecha a maioria dos seus canais de TV pelo mundo e marca o fim de uma era
Em 1981, o canal de televisão musical MTV inaugurou uma nova era para a cultura pop ao abrir sua programação com o videoclipe de uma música de título eloquente: *Video Killed the Radio Star* (“O vídeo matou a estrela do rádio”). Mais de quatro décadas depois, a emissora — agora pertencente ao gigante Paramount Skydance e enfrentando a feroz concorrência de plataformas como TikTok e YouTube — se prepara para desligar a maioria de seus sinais internacionais. MTV Music, MTV Hits e seus programas de música dos anos 80 e 90 serão encerrados no Reino Unido e em outros países nos próximos meses, indicaram à AFP fontes da Paramount. Esses canais deixarão de transmitir até o final do ano na França, Alemanha, Polônia, Austrália e Brasil, segundo vários meios de comunicação. Alguns canais musicais da MTV continuarão no ar nos Estados Unidos, e o sinal principal MTV HD permanecerá disponível no Reino Unido, mas com foco em entretenimento em vez de música. Para muitos fãs e antigos apresentadores da MTV, que no auge da emissora eram acompanhados por dezenas de milhões de pessoas, isso marca o fim de uma era. Tudo o que tornava a MTV um canal culturalmente “revolucionário” já não existe, explica à AFP Kirsty Fairclough, professora da Manchester Metropolitan University especializada em cultura pop. A ascensão do streaming, TikTok e YouTube “transformou completamente nossa forma de interagir com música e imagens”, destaca ela. O público agora busca “imediatismo e interatividade”, coisas que os vídeos na televisão tradicional já não conseguem oferecer. Experimentação James Hyman, que dirigiu e produziu programas de dança para a MTV Europa nos anos 1990, reconhece que o canal construiu sua prosperidade em uma época em que a internet estava apenas começando. “Era empolgante, porque era praticamente tudo o que as pessoas tinham”, ressalta. Hyman e a apresentadora holandesa Simone Angel foram figuras-chave do *Party Zone*, um programa sobre a cultura dos clubes noturnos e de gêneros musicais ainda emergentes como techno, house e trance. Os dois deixaram a MTV no início dos anos 2000, quando a MTV Europa foi dividida em sinais regionais e passou a se orientar para programas de reality show. Para Angel, o declínio da MTV começou quando ela se afastou de conteúdos musicais originais e vanguardistas, essenciais para dar visibilidade a novos artistas. “No começo, a MTV Europa não buscava apenas o lucro. A ideia de experimentação tornava o canal empolgante”, destaca. Segundo o organismo britânico de medição de audiência, a MTV Music alcançou apenas 1,3 milhão de lares britânicos em julho de 2025, contra mais de 10 milhões das emissoras da MTV no Reino Unido e Irlanda em 2001. No acrônimo MTV, “o ‘M’ significava música, e isso desapareceu”, lamenta Hyman. Em sua casa em Londres, o apresentador guarda fitas VHS dos programas que produziu para o *Party Zone*. Nelas estão armazenados clipes dos anos 90, entrevistas com artistas da época, vídeos musicais experimentais e penteados extravagantes. Michael Jackson e Madonna O fechamento de canais em muitos países “marca definitivamente o fim de uma era na forma de experimentar a música, tanto visual quanto culturalmente, porque a MTV transformou fundamentalmente a música pop”, diz Fairclough. “A MTV era tão poderosa que definia a cultura jovem”, acrescenta Hyman, lembrando sua influência sobre a moda, o cinema e a música. Há momentos históricos, como a estreia do videoclipe *Thriller*, de Michael Jackson, ou a performance de Madonna com *Like a Virgin* na cerimônia do MTV Video Music Awards (VMAs) de 1984, que permanecerão na memória. Desde o anúncio do fechamento iminente dos canais musicais, Hyman e Angel fazem um apelo à Paramount para que seus arquivos sejam acessíveis ao público que, segundo eles, ainda quer ver a MTV.
sem-paywall.com
November 30, 2025 at 10:07 AM
#Music #Nature ('-'*) o canto do piolhinho que não sai da cabeça
Piolhinho-verdoso - 🎵 Bruno Rennó
November 30, 2025 at 10:03 AM
Tarcísio SP foi colocado na prateleira do Centrão na vitrine dos artigos falsificados pois na etiqueta diz claramente
" Extremista de Direita " mas vão tentar vende lo como "Centrão", note q pra fantasiar alguém com um saco de lixo pra ver se vende é por que o produto é muito pior #ReflitamSobre ☝😌
November 30, 2025 at 9:25 AM
November 30, 2025 at 9:18 AM
Bom senso,nem tudo está perdido e esse repúdio aos ratos de esgoto nos mostra isso q ainda existe muita esperança,buscamos em nossos perfis não só #Militar ou publicar nossas besteiras pra divertir nossos seguidores,mas sempre trouxemos #Reflexões importantes ,pra gerar opinião crítica e evolutiva !
Após bilhões secretos das emendas, derrubada do decreto do governo do IOF e aumento do número de deputados, a porção do Congresso acostumada a bater experimenta a volta do cipó digital no lombo de quem mandou dar. Chegaram a 92% as menções negativas nas redes. Vejam: youtu.be/fkisDCaInT4
November 30, 2025 at 9:10 AM
"No olho do Furacão"
O Centro da armadilha o lugar mais corrupto e tenebroso a pior escolha que qualquer um pode escolher pra si e seu futuro perdido nesta péssima escolha,optar pelo Centrão é negar se a si mesmo a dignidade de uma vida plena. "
Notícia da @oglobo.globo.com

"'Cansaço da polarização está levando o jovem ao centro', diz Felipe Nunes, que lança livro 'Brasil no Espelho'"

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'Cansaço da polarização está levando o jovem ao centro', diz Felipe Nunes, que lança livro 'Brasil no Espelho'
Em seu novo livro, “Brasil no Espelho”, o cientista político Felipe Nunes expõe um país que se une na fé e no apego à família, mas que anda meio cansado, inseguro, individualista e desconfiado. Valores e comportamentos que determinam como pensamos, agimos, nos agrupamos — e, claro, votamos. A obra, que será lançada pela Globo Livros na terça-feira, é fruto de uma pesquisa com quase 10 mil entrevistas. Para mapear as mudanças no comportamento do brasileiro, o diretor da Quaest divide os brasileiros em quatro gerações e revela como a insegurança sempre permeou a forma como a sociedade se desenvolve e se vê. O clima de incerteza da última década, argumenta, favoreceu o cenário de polarização eleitoral. Depois saída de Derrite: Tarcísio escolhe Nico Gonçalves para ser o secretário da Segurança Pública de São Paulo Repercussão: Após de outdoors da PEC da Blindagem, sindicatos acionam Motta na Justiça por suposto uso pessoal da Advocacia da Câmara Por outro lado, dados inéditos mostram pontos de convergência que “furam bolhas” e como os jovens, que ele classifica como Geração.com, apresentam sinais de cansaço dessa polarização: 42% se declaram de centro, ante 28% de direita e 26% de esquerda, percentual superior a de outros grupos. Em entrevista ao GLOBO, Nunes reflete sobre como esse país chega às urnas em 2026, as nossas diferenças e semelhanças e, a partir dos números, qual é a cara que o Brasil tem hoje para mostrar. Capa de 'Brasil no Espelho", novo livro de Felipe Nunes Divulgação No livro, o senhor divide as gerações em quatro grupos. Quais as diferenças entre elas? Se a gente pega a História do Brasil de 1930 para cá, dá para a gente recortar a socialização dos brasileiros da seguinte forma: de 1945 até 1964, eu chamo de geração “Bossa Nova”, que viveu o primeiro período democrático brasileiro, com uma visão desenvolvimentista, otimista nos anos JK. Em seguida, a gente tem uma forte ruptura que dá início à geração “Ordem e Progresso”, marcada por um regime autoritário. Já no começo da década de 1980, é a geração “Redemocratização”, quando o país voltou a ser uma democracia, estabilizou a moeda e começou a discutir outros problemas. Até que chegamos aos anos 2000 e o começo da popularização da internet fez com que outra geração surgisse, a “Geração.com”, com uma convivência permeada pelo digital e pela dinâmica das redes sociais. A pesquisa também aponta como as inseguranças que atravessam essas gerações. Elas mudam ao longo do tempo? A insegurança permeia todas as gerações, só muda o tipo. A “Bossa Nova” talvez tenha vivenciado menos turbulências, mas só a mudança do Rio para Brasília é gigantesca do ponto de vista de organização da sociedade brasileira. Depois vem a mudança de regime, que também é significativa. Até que a gente chega na volatilidade e na instabilidade da inflação. A mudança de preços nos supermercados como marca dessa insegurança. Já a “Geração.com” cresce em meio a uma insegurança sobre seu futuro, porque as coisas tão muito mais incertas, as mudanças são muito mais rápidas. Em maior ou menor grau, o brasileiro viveu com insegurança o tempo todo. E como isso impacta nas relações sociais, políticas e até na religião? Essas inseguranças ajudam a explicar por que o Brasil, independentemente das gerações, é um povo conservador, na média. Porque a gente convive com insegurança econômica, política e urbana quase como regra. Isso produz conservadorismo, produz uma necessidade de se apegar àquilo que é mais tradicional. Um marcador das diferenças entre as gerações aparece na religião. Enquanto a “Bossa Nova” tem uma predominância de católicos, na “Geração.com” o que vemos são três grupos com praticamente o mesmo tamanho: católicos, evangélicos e os sem religião. Outra diferença é que a “Bossa Nova” achava que ter filhos era um dever dos casais para a sociedade, enquanto a “Geração.com” vê os relacionamentos com outra utilidade, digamos. A discriminação também é um marcador importante: para a “Geração.com”, há um reconhecimento de que a população negra é discriminada, algo que é negado pela “Bossa Nova”. E exatamente por reconhecer a discriminação, a “Geração.com” é que a menos pratica discriminação, como vemos na pesquisa. Outra curiosidade é que sempre se acreditou que a juventude era mais de esquerda, e os mais velhos eram mais de direita, numa noção comum de que as pessoas vão mudando seu posicionamento ideológico. Mas o que a pesquisa revela é que a juventude brasileira se vê muito mais de centro. Quer dizer que a polarização pode ser rompida no futuro? É a primeira vez que uma pesquisa constata, no país, que o jovem se vê muito mais no centro do que em qualquer um dos polos. Isso indica um cansaço dessa polarização eleitoral que nós vivemos. Os jovens estão tentando se encontrar no meio disso. Não à toa, existe um aumento de abstenção eleitoral dessa geração, um sinal de apatia. Eles são mais abertos do que a geração dos seus pais em temas como racismo e homofobia, e praticam menos o preconceito justamente por reconhecerem mais isso. Mas também são mais desconfiados, individualistas, vivem mais fechados nas suas bolhas digitais. Em vários lugares do mundo temos visto essa molecada se revoltar contra o status quo, o que não descarto no Brasil. No livro, o senhor também avalia o Brasil em relação ao mundo, a partir de uma escala que combina o grau de segurança econômica e os valores de cada país. Mas se hoje temos uma geração mais aberta em temas como racismo e homofobia, por exemplo, por que o Brasil nos últimos anos está se afastando do parâmetro “Dinamarca e Suécia” e indo na direção de “Zimbábue e Líbia”? De 2013 para cá, o Brasil teve mudanças em uma velocidade tão rápida que não dá tempo de as pessoas se acostumarem. Houve Copa, Olimpíada, impeachment, diminuição do tamanho das famílias, crescimento evangélico, a universalização das redes sociais, crises econômicas. O resultado disso é um sentimento de insegurança e de medo sobre o futuro. As pessoas ficam mais cautelosas, preocupadas, o que influencia a forma como elas se comportam. E como isso se reflete no voto? O Brasil vive hoje um cabo de guerra entre conjuntura e estrutura. De um lado, o governo Lula promove programas sociais e resultados econômicos positivos, mesmo assim tem cerca da metade do eleitorado aprovando o governo. Por quê? Por causa da estrutura. O livro mostra que essa insegurança prolongada foi consolidando um nível de conservadorismo, de receio, que acaba trazendo a sociedade para o sentido contrário à forma como o atual governo atua. E é na disputa desses dois mundos que se dará a eleição de 2026. Na raiz, o que existe é uma estrutura social mais individualista, em que as pessoas não acreditam que os programas sociais mudem as suas vidas. O governo atua na superfície, não na estrutura. Isso explica, então, por que microempreendedores e trabalhadores autônomos podem ser determinantes nas eleições de 2026? Eu divido no livro o eleitorado em nove bolhas. Dessas, sete estão calcificadas de um lado ou de outro da polarização. Duas estão em disputa. Uma é justamente a bolha do empreendedor individual, que inclui desde o delivery e o motorista de aplicativo até a manicure e a diarista. O outro grupo é o dos liberais sociais, que votaram no PT pela primeira vez em 2022; para esse grupo, um candidato mais ligado ao bolsonarismo tende a ter menos apelo. Esses dois grupos, de maneiras distintas, têm visões muito claras sobre liberdade. Um governo mais intervencionista, na visão deles, é algo que os prejudica. Além desses grupos, você tem as bolhas do militante de esquerda, das classes D e E e dos progressistas calcificadas na coalizão do Lula; e os conservadores cristãos, agro, empresários e a extrema-direita com o lado antipetista. Os atores políticos estão atuando para furar essas bolhas ou para consolidá-las? Nos EUA, o debate sobre a polarização tem duas hipóteses: de que os atores políticos reagem a uma sociedade já polarizada, ou de que esses atores estão agindo, na verdade, para aumentar a radicalização e ter benefícios eleitorais. No Brasil, fico com a segunda hipótese: a política está produzindo a polarização e fazendo com que as pessoas tenham que se encaixar em um dos lados. Lula e Bolsonaro continuam sendo os maiores puxadores de voto do país, mas isso tende a mudar com a prisão do ex-presidente, que já está vendo o engajamento e a mobilização de sua base diminuírem. Algo que parece unir o país é a preocupação com a violência, e conforme a pesquisa, isso afeta mais os pobres, que também defendem soluções mais punitivistas. A esquerda vai ter que adotar o discurso “linha dura” da direita? Não é novidade que o Brasil seja um país punitivista, mas essa agenda aflorou agora por conta da sensação de urgência. A pesquisa mostra que 56% têm medo de andar nas ruas, e esse número chega a ser 70% nas capitais. É muito alto. O tipo de solução que essa sociedade busca é imediata, querem punições mais duras. A questão em 2026 é quem terá a capacidade dessa entrega urgente, mas que seja ao mesmo tempo duradoura, para fugir da ideia de que as operações acontecem e depois o crime volta. É claro que, em um cenário de polarização eleitoral, esse tema tende a se politizar, como ocorre com a economia. E aí a percepção passa a ter força muito maior do que o dado objetivo. A pauta de segurança pública, hoje é mais sentida pelas pessoas do que o bolso? Depois da pandemia, que produziu um alto nível de inflação, têm surgido mais políticos populistas, que tentam resolver os problemas apelando para valores, afetos. Em um contexto global de insegurança econômica, e que no caso do Brasil se alia à insegurança física gerada pela violência, os valores vão ser determinantes no processo eleitoral. Não é mais só “é a economia, estúpido”. Apesar de todas essas bolhas e diferenças de pensamento, o que hoje nos aproxima? O que mais aproxima é a fé em Deus, independentemente de qual é a sua religião. Existe um fatalismo religioso muito forte no país. Outro fator é a importância da família como motivação, como força no dia a dia. Há ainda uma visão de não querer ter patrão, de construir sua vida sozinho. Além de dinâmicas culturais que influenciam, como a força do sertanejo, que só não é o gênero musical preferido no Nordeste. O brasileiro, então, é menos solidário do que a imagem comum que se tem? Aquela visão do homem cordial, que era capaz de conviver de forma solidária com todos, são valores muito católicos. E me parece que a transição religiosa, com o crescimento tanto do protestantismo, quanto do contingente de pessoas sem religião, acabou abrindo espaço para uma sociedade que valoriza mais a postura individual. Ou seja, o brasileiro adere mais à ideia de que só pode contar consigo mesmo e com Deus, acha que ninguém mais vai ajudá-lo.
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November 30, 2025 at 7:40 AM