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"Acabou a ansiedade! Ouvimos os sambas do Carnaval 2026 e contamos o que pode virar hit"

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Acabou a ansiedade! Ouvimos os sambas do Carnaval 2026 e contamos o que pode virar hit
Quando sai o disco dos sambas-enredo? A pergunta, em si, já soa problemática. O que é disco mesmo? É aquele negócio redondo que os antigos fenícios (um dos povos da antiguidade favoritos de Joãosinho Trinta) usavam para ouvir música? O curto romance de Virginia e Vini Jr: relembre o affair que começou discreto e acabou com suposta traição Concorda? As 250 maiores músicas do século XXI, segundo a revista 'Rolling Stone'; veja ranking Bom, o site da Liga Independente das Escolas de Samba responde: “O lançamento do álbum completo será no dia 31 de outubro”. Em pleno Halloween, portanto, as plataformas de streaming terão os 12 sambas-enredo do Grupo Especial para o carnaval de 2026 (dias 15, 16 e 17 de fevereiro, não custa lembrar). Ao longo do mês, as faixas vão pingando na internet (é só buscar Rio Carnaval). Paraíso do Tuiuti (o primeiro a escolher, por não ter feito concurso, mas apostado mais uma vez num samba encomendado) e Unidos de Vila Isabel já estão lá com suas versões oficiais. Mas não estamos atrás de versões oficiais: o YouTube está cheio de gravações mais primárias dos sambas, que é a forma como o ansioso povo do batuque costuma conhecer os hinos — isso sem contar os fanáticos que ouvem todos os candidatos de todas as escolas e passam anos lamentando por que determinado samba não foi escolhido. 'Dormi no peito do Dorival Caymmi!': Martinho da Vila relembra glórias no samba e se deleita com imagens do acervo do GLOBO Então, partiu YouTube, na ordem do desfile: a estreante Acadêmicos de Niterói (que existiu por décadas com o nome Acadêmicos do Sossego e outro CNPJ) faz soar a sirene com um enredo-panfleto: “Do Alto do Mulungu surge a esperança: Lula, o operário do Brasil”. Antes de mais nada, parabéns pela coragem de assumir um lado num país tão polarizado. Sem medo de implicância — talvez por acreditar que seu destino em 2027 é a Série Ouro, como acontece com praticamente todo mundo que sobe —, a alvianil vem com um samba raçudo, melódico, com um sabor de antigamente. Quase um samba-lençol, de autoria, entre outros, de Arlindinho, Teresa Cristina e Paulo César Feital. Na versão extraoficial, o puxador é o astro Tinga, da Vila Isabel. Seguindo a ordem, vem a Imperatriz Leopoldinense, a primeira a estabelecer um caráter pop nos enredos de 2026, com “Camaleônico”, homenagem a Ney Matogrosso. “Sou meio homem, meio bicho/ O silêncio e o grito/ Pássaro, mulher”, diz a letra, assinada por 12 autores. Doze? Pois é, o samba é resultado de uma fusão, o que se nota em uma estrutura algo claudicante — além do velho recurso dos trechos de letras dos sucessos do homenageado. O povo da Leopoldina vai cantar, mas o samba não mantém o nível dos hinos recentes da escola. Com presença de Ney Matogrosso, Imperatriz junta sambas para homenagear o cantor na Sapucaí Juliana Ferrer/Rafael Fifito Terreno delicado Entramos em terreno delicado com “O mistério do Príncipe do Bará — A oração do negrinho e a ressurreição de sua coroa sob o céu aberto do Rio Grande”, da Portela. Primeiro, por se tratar de um samba execrado pelos próprios portelenses, que tinham outras preferências no concurso; segundo, pela morte súbita, no fim de setembro, de Gilsinho, titular do microfone da Águia por mais de uma década, a cara da escola. Zé Paulo Sierra, ex-Viradouro e Mocidade, é o novo titular, e seu trabalho se verá na versão oficial. Mas e o samba? Reclamações à parte, conta a história do príncipe africano com garbo e melodia. Pode ser sucesso. O primeiro dia de desfiles se encerra com a Estação Primeira de Mangueira, na voz de seu intérprete oficial, Dowglas Diniz. A verde e rosa vai ao Amapá homenagear Mestre Sacaca, o guardião da Amazônia negra, em mais um enredo com cara de antigamente. Numa gravação provisória de ótima qualidade, cantor e bateria defendem bem um raro samba afro mangueirense. A ala de baianas da Mangueira Fabiano Rocha/Agência O Globo O segundo dia de desfiles começa com a Mocidade Independente de Padre Miguel, mais uma representante do carnaval pop, com “Rita Lee, a padroeira da liberdade”. A gravação é comandada por Wander Pires, cria da escola, hoje defendendo a Viradouro. Guitarras dão um tom roqueiro à obra, que tem bons momentos, mas também recorre aos trechos de canções da Santa Rita de Sampa, como “um certo dia resolvi mudar” (de “Agora só falta você”), “Vem bailar comigo” (de “Baila comigo”) e até um “ê ê ê” de “Erva venenosa” — na verdade, uma versão de outra versão: a banda carioca Herva Doce verteu “Poison ivy”, do grupo The Coasters, também gravada pelos Rolling Stones, e Rita a pegou emprestada anos depois. Serve para o povo independente matar a saudade de Wander e seu topete. As religiões de matriz africana — cuja presença em massa rendeu má vontade em 2025 — não podem faltar, e elas chegam mais uma vez pelas mãos da campeã Beija-Flor: “Isso aqui vai virar macumba!”, diz o bom samba nilopolitano (mais uma fusão). A prova de fogo está nos microfones: com a aposentadoria de Neguinho da Beija-Flor depois de 50 anos, a responsabilidade de defender “Bembé”, um retrato do Bembé do Mercado, conhecido como o maior candomblé de rua do mundo, em Salvador, fica com Jéssica Martin e Nino do Milênio. Que os orixás abençoem uma dupla com uma missão tão inglória. Jéssica Martin e Nino, novos intérpretes da Beija-Flor de Nilópolis Marcelo Theobald / Agência O Globo Inteligência artificial A Viradouro, próxima na fila, promete emocionar com a homenagem a Mestre Ciça, uma das figuras mais importantes do carnaval, mestre de bateria criado no Estácio e há mais de duas décadas, com interrupções, na alvirrubra de Niterói. A versão do YouTube começa assustando com a voz de Dominguinhos do Estácio, morto em 2021, recriada por inteligência artificial. Menções ao velho Estácio e um samba retinho, sem grandes malabarismos melódicos, prometem um desfile animado, mesmo sem grande inspiração. Em uma linha semelhante à de “Um defeito de cor”, maravilhoso desfile da Portela em 2024, a Unidos da Tijuca vem com “Carolina Maria de Jesus”, sobre a consagrada escritora — em mais uma versão defendida pelo onipresente Wander Pires. Traçando semelhanças entre a vida da autora de “Quarto de despejo” e a comunidade do Borel, o samba emociona. Já com a faixa oficial disponível, o Tuiuti (autoproclamado Quilombo do Samba) mais uma vez grava compositores consagrados: Claudio Russo, Gustavo Clarão e Luiz Antonio Simas, no vozeirão de Pixulé, e mais uma vez vai à África, em “Ifá lonan lukumi”, que trata de uma vertente cubana das religiões de origem africana. Um bom samba, que transpira atabaques d’além-mar. É claro que os melhores sambas do ano serão eleitos após o lançamento oficial, e na virada do ano, e durante o carnaval... e até o fim dos tempos. Porém, no pré-carnaval atual, “Macumbembê, samborembá — Sonhei que um sambista sonhou a África”, em que a Unidos de Vila Isabel canta Heitor dos Prazeres, é de longe o mais bem falado. Vai durar até a folia? Só Martinho sabe. No YouTube, Wander Pires (sempre ele!) entoa o samba melódico, que reúne a arte do homenageado à negritude do Morro dos Macacos e do Bairro de Noel. Uma pérola. Spoiler: Vila e Tuiuti já têm belos clipes oficiais no ar, mas isso não é do nosso interesse, por enquanto. Outra representante do carnaval pop, a Grande Rio vai a Pernambuco em “A nação do mangue”, uma excelente desculpa para falar da cultura do estado nordestino, pelo viés de Chico Science e do movimento mangue beat. “A vida, parecida com as águas/ Não é doce como o rio/ Nem salgada como o mar”, belo trecho — mesmo remetendo ao enredo paraense de 2025. O encontro de Gramacho com o Capibaribe promete. Desfile do Salgueiro Domingos Peixoto / Agência O Globo Encerrando a coleção (pela ordem dos desfiles), Salgueiro promete a mais emocionante das homenagens de 2026: “Olelê, eis a flor dos amanhãs/ A décima estrela brilha em Rosa Magalhães” já traz lágrimas à primeira ouvida, lembrando a carnavalesca morta em 2024 e sua vida na Avenida (com o começo no lendário Salgueiro dos anos 1970) e fora dela. Não tem o hype da Vila Isabel — talvez por ser uma fusão, com 21 assinaturas —, mas deveria. Ao longo de outubro, as versões oficiais dos sambas de 2026 vão pipocando nas plataformas. Até lá, tudo pode mudar.
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"Quebra-sóis estão de volta à fachada do edifício sede da Petrobras"

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Quebra-sóis estão de volta à fachada do edifício sede da Petrobras
Enquanto o Edifício Capanema, no centro do Rio, ícone tombado desde 1948, aguarda a recolocação de seus 1.462 painéis de brise-soleils, cuja licitação foi marcada para dezembro, a Petrobras começou a instalar os quebra-sóis na fachada de sua sede. A solução arquitetônica é usada para controlar a entrada de luz solar numa edificação, por meio de lâminas, e amenizar a temperatura interna. Dono de restaurante peruano e idealizador de projetos para o Botafogo, morre Marcos Muller, aos 57 anos Vídeo: 'serial killer', Ana Paula confessa que ficou 5 dias com corpo de vítima em casa Duas semanas antes da reinauguração do Capanema, em maio, o diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, Andrey Schlee, anunciou a recolocação das peças para o segundo semestre deste ano — mas a licitação para as obras de restauração e recolocação das peças está prevista para 8 de dezembro. Resta um. O solitário brise azul que sobrou na fachada do Palácio Gustavo Capanema após a reforma Márcia Foletto Na Petrobras, a instalação dos brises faz parte da grande reforma prevista para ser concluída em 2027. A estatal confirmou na semana passada que o conceito arquitetônico original seria mantido, e que a substituição busca maior eficiência energética. A recolocação foi iniciada após reportagem do GLOBO, publicada em 10 de outubro, que destacou a ausência desse elemento característico no edifício, assim como no Capanema.
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"Entram em vigor nos EUA tarifas sobre madeira e móveis"

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Entram em vigor nos EUA tarifas sobre madeira e móveis
Madeira, móveis e mobiliário de cozinha passaram a sofrer tarifas específicas a partir da meia-noite desta terça-feira, nos Estados Unidos. Assim como nos impostos setoriais anteriores (aço e alumínio, depois automóveis e cobre), a Casa Branca justifica essas novas tarifas com a necessidade de defender a segurança nacional. A madeira de construção importada será agora taxada com um imposto de 10% ao entrar no país, enquanto os móveis e o mobiliário especialmente projetado para cozinhas estarão sujeitos a uma taxa de 25%. Alckmin diz que Lula pediu a Trump suspensão do tarifaço de 40% enquanto Brasil e EUA negociam China afirma que vai 'lutar até o fim' em guerra comercial com os EUA A partir de 1º de janeiro, esses impostos aduaneiros aumentarão ainda mais: 30% para os móveis e 50% para os móveis de cozinha. No entanto, os países que tenham assinado um acordo comercial, como o Reino Unido, estarão sujeitos a direitos aduaneiros de no máximo 10%, assim como a União Europeia (UE) e o Japão — com um máximo de 15%. Por outro lado, os produtos provenientes do México e do Canadá, teoricamente protegidos pelo acordo de livre comércio com os Estados Unidos (T-MEC) sob diversas condições, provavelmente estarão sujeitos a essa tarifa, em especial a madeira de construção. Um duro golpe para o Canadá, que fornece aproximadamente um quarto das importações de madeira de construção dos Estados Unidos. Em média, essas tarifas poderiam acarretar um aumento de US$ 2,2 mil nos custos de construção, estimou para a AFP Stephen Brown, da Capital Economics. - Os Estados Unidos importam 27% de seus móveis da China e 20% do Vietnã e do México - explicou o especialista. Essas novas tarifas não se somam às que já se aplicam a todos os produtos que entram nos Estados Unidos, e que variam de 10% a 50%, dependendo do país de origem.
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"Congresso dos EUA investiga Starlink de Elon Musk por supostamente dar suporte a centrais de golpes e fraudes em Mianmar"

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Congresso dos EUA investiga Starlink de Elon Musk por supostamente dar suporte a centrais de golpes e fraudes em Mianmar
Um comitê bipartidário do Congresso dos Estados Unidos informou à AFP que abriu investigação sobre a empresa Starlink, de propriedade de Elon Musk, para determinar o papel desempenhado por esse serviço de internet via satélite na oferta de conexão a centrais de fraudes e golpes em Mianmar. Esses locais são acusados de fraudar bilhões de dólares de norte-americanos e de outros cidadãos em todo o mundo. A investigação conjunta no Senado e na Câmara dos Representantes começou em julho, depois que a AFP revelou que vários desses centros estavam equipados com receptores da Starlink, que em apenas três meses se tornou o principal provedor de internet em Mianmar. A Starlink não respondeu aos pedidos de comentário da AFP. Golpes via redes sociais Os centros de fraudes de Mianmar estão se expandindo rapidamente, segundo uma investigação da AFP. Apenas alguns meses após o anúncio de uma campanha para erradicá-los, imagens de satélite mostram que surgiram novos edifícios nesses complexos de onde se realizam chamadas e contatos fraudulentos pela internet, na fronteira com a Tailândia, nas imediações de Myawaddy (sudeste). O complexo KK Park, no leste de Mianmar, em 2 de março de 2025 (acima) e 18 de setembro de 2025 (abaixo): imagens comprovam que centros de fraudes não foram destruídos 2025 Planet Labs PBC / AFP De acordo com gravações feitas por um drone da AFP, longas fileiras de antenas da Starlink são visíveis sobre alguns dos telhados. A empresa de Musk, que em fevereiro nem sequer figurava no Registro de Internet da Ásia-Pacífico (Apnic), tornou-se desde meados de junho uma das duas principais fornecedoras de acesso à internet em Mianmar, segundo essa organização. Sob pressão da China, da Tailândia e de Mianmar, as milícias birmanesas aliadas à junta governante, que protegem esses centros de ciberfraude, prometeram em fevereiro “erradicá-los”. Cerca de 7 mil pessoas, em sua maioria cidadãos chineses, foram libertadas no âmbito das operações realizadas contra esses complexos de ligações telefônicas e de internet, que funcionam com base em um sistema que, segundo as Nações Unidas, recorre ao trabalho forçado e ao tráfico de pessoas. Muitos funcionários relataram à AFP que haviam sido espancados e obrigados pelos chefes da rede a cometer golpes, os quais buscam vítimas em todo o mundo, especialmente por meio das redes sociais. Apenas algumas semanas depois de essas operações policiais dominarem as manchetes, as obras de construção foram retomadas em vários dos centros localizados ao longo do rio Moei, que marca a fronteira com a Tailândia. A análise da AFP de imagens de satélite da Planet Labs PBC revelou que, entre março e setembro, dezenas de infraestruturas foram construídas ou modificadas no maior dos complexos, o KK Park. As gravações aéreas do KK Park feitas por jornalistas da AFP em setembro confirmam que as obras continuam: é possível ver operários em grandes construções, guindastes e andaimes. A AFP também observou novas construções ou reformas em vários dos outros 26 centros fraudulentos nos arredores de Myawaddy, entre eles os de Shwe Kokko, classificados como “famosos” pelo Departamento do Tesouro dos EUA. No mês passado, os Estados Unidos sancionaram nove pessoas ligadas a Shwe Kokko e o chefão do crime chinês She Zhijiang, fundador do centro comercial de vários andares Yatai New City.
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"Trump confirma que receberá Zelensky sexta-feira na Casa Branca"

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Trump confirma que receberá Zelensky sexta-feira na Casa Branca
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que receberá Volodymyr Zelensky sexta-feira na Casa Branca. Será a terceira visita do presidente ucraniano aos Estados Unidos desde o retorno do republicano ao poder. - Eu acho que sim - respondeu Trump nesta segunda-feira diante da pergunta de uma jornalista sobre se receberia o presidente ucraniano, durante conversa no Air Force One, no voo de volta a Washington do Oriente Médio. Após encontro com Zelensky na ONU, Trump diz que Ucrânia pode recuperar território perdido para a Rússia e 'ir além' - Vou me reunir com o presidente Trump em Washington esta semana - declarou Zelensky mais cedo, em uma coletiva de imprensa conjunta com a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, em Kiev. - Precisamos discutir uma série de medidas que quero propor ao presidente [Trump] - acrescentou, ao detalhar que também teria "outras reuniões" com funcionários americanos. Em particular, mencionou reuniões nos Estados Unidos com representantes de "empresas militares" e legisladores do Congresso. - O tema principal será a defesa antiaérea, mas também terei encontros com empresas do setor energético - continuou Zelensky. Nos últimos dias, a Ucrânia foi alvo de novas ondas de bombardeios russos contra sua infraestrutura energética, que ameaçam deixar sem luz nem calefação uma grande quantidade de ucranianos enquanto o inverno se aproxima no hemisfério norte. Em 18 de agosto, Trump recebeu Zelensky na Casa Branca, após sua reunião com o mandatário russo Vladimir Putin no Alasca. A cordialidade deste encontro contrastou com o anterior, em fevereiro, quando Trump e seu vice-presidente J.D. Vance tentaram humilhar publicamente o líder ucraniano.
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"China afirma que vai 'lutar até o fim' em guerra comercial com os EUA"

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China afirma que vai 'lutar até o fim' em guerra comercial com os EUA
A China afirmou nesta terça-feira que vai lutar "até o fim" na guerra comercial com os Estados Unidos, depois que o presidente Donald Trump anunciou uma tarifa adicional de 100% contra a segunda maior economia do mundo. Marcelo Ninio: Escalada na guerra comercial aumenta pressão para que países escolham um lado na disputa entre Pequim e Washington - Em relação às guerras tarifárias e comerciais, a posição da China continua a mesma - disse um porta-voz do Ministério do Comércio. - Se quiserem lutar, lutaremos até o fim. Se quiserem negociar, nossas portas continuam abertas - acrescentou. A preocupação com o agravamento da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo aumentou no fim de semana, depois que Trump anunciou novas tarifas sobre os produtos chineses, uma notícia que sacudiu os mercados e colocou em dúvida uma possível reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul. China diz que EUA têm 'mentalidade de Guerra Fria', após acordo para socorrer Argentina Após aumentar tarifas sobre a China, Trump diz que Xi Jinping 'teve momento ruim' Trump também anunciou que os Estados Unidos vão impor controles de exportação a "todo o software crítico" a partir de 1º de novembro. O porta-voz do Ministério do Comércio de Pequim afirmou que o gigante asiático deseja "reiterar que as medidas de controle das exportações referentes a terras raras e artigos relacionados constituem ações legítimas do governo chinês para aprimorar seu sistema de controle das exportações, em conformidade com os regulamentos e leis". Míriam Leitão: Terras raras e tarifas, a cartada estratégica da China contra os EUA "Como grande potência responsável, a China tem protegido de forma constante e decidida sua própria segurança nacional e a segurança coletiva internacional", acrescentou o porta-voz.
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"Veja detalhes importantes de 'Monstro: a história de Ed Gein' que não existiram na vida real"

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Veja detalhes importantes de 'Monstro: a história de Ed Gein' que não existiram na vida real
Depois de ser preso em 1957 pelo assassinato de uma dona de loja de ferragens, Ed Gein confessou outros crimes, incluindo a confecção de objetos com restos mortais. Esses itens foram encontrados em sua casa, mas não há comprovação de que ele tenha praticado necrofilia, como mostra a terceira temporada da série da Netflix, “Monstro: a história de Ed Gein”, criada por Ryan Murphy e Ian Brennan. Assim como este, outros detalhes importantes sobre o assassino, interpretado por Charlie Hunnam, não são confirmados ou nunca existiram. Veja lista: Ed Gein inspirou personagens de filmes como 'O massacre da serra elétrica' e 'O silêncio dos inocentes' Patrícia Kogut: 'Monstro: A história de Ed Gein' é true crime famoso que inspirou clássico de Hitchcock Conhecido como “o açougueiro de Plainfield”, Ed Gein foi um serial killer e ladrão de cadáveres. Ele foi condenado pela morte de duas pessoas nos anos 1950, mas há uma forte suspeita de que ele tenha matado outras seis, totalizando oito vítimas. Confira a seguir o que não é tem total embasamento na realidade. Necrofilia? Cena de 'Monstro: a história de Ed Gein' Reprodução/Netflix Logo depois da prisão, foram encontrados na casa de Gein itens confeccionados com restos de pessoas mortas, incluindo roupas e órgãos sexuais. Isso de fato gerou especulação sobre necrofilia, mas ele negou qualquer participação em canibalismo ou necrofilia, como mostra a série em algumas cenas. Romance com Bernice Worden? Gein e a sua segunda vítima, Bernice Worden, uma comerciante local, não tiveram um relacionamento como sugere a série. A motivação para o crime, na série, é que ele teria a assassinado por paixão. Entretanto, na realidade, não existe qualquer evidência de que eles tivessem alguma relação. O assassino confessou o crime, mas disse que nunca teve experiência sexual devido à educação rígida em lar religioso. Cartas com serial killers? 'Monstro: A História de Ed Gein' Divulgação A produção da Netflix mostra que Richard Speck — um assassino em série e estuprador dos Estados Unidos — escrevia cartas a Gein, chamando-o de ídolo, inclusive. Mas não há comprovação que havia um contato entre os dois. Aliás, é dito que Speck buscava se distanciar de outros criminosos. Captura de Ted Bundy? A série mostra ainda que Gein ajudou a polícia a capturar Ted Bundy — outro assassino em série, tendo confessado 30 homicídios. Na realidade, porém, ele não auxiliou em nada. Ex-funcionários do FBI já relataram que era psicótico demais para contribuir significativamente com as entrevistas. Morte do próprio irmão? Ed Gein ficou conhecido como 'o açougueiro de Plainfield' Reprodução Na produção, Gein é retratado como responsável pela morte do irmão, Henry, e pelo sequestro de Evelyn Hartley. Fora da ficção, porém, não há provas que sustentem essas versões. A morte de Henry foi tratada oficialmente como um acidente, e, no caso de Evelyn — que desapareceu a cerca de duas horas da cidade onde Gein morava —, nenhuma conexão entre os dois foi comprovada.
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"Horóscopo de hoje: veja previsão para seu signo no dia 14/10"

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Horóscopo de hoje: veja previsão para seu signo no dia 14/10
Caiu no dia errado? Veja a previsão completa para o seu signo Áries (21/3 a 20/4) Ativar sua criatividade ajudará a destravar situações paradas ou de difícil solução. Permita-se experimentar novas perspectivas e siga até mesmo inspirações improváveis. Deixe-se ser surpreendido. Touro (21/4 a 20/5) A reflexão crítica poderá ajudá-lo a ajustar atitudes e promover mudanças necessárias. Evite, porém, transformar esse olhar em rigidez excessiva e permita-se reconhecer também seus progressos e qualidades. Gêmeos (21/5 a 20/6) Seu jeito de se comunicar abrirá espaço para entendimentos e, mesmo em meio a diferenças, será possível alcançar pontos comuns. Valorize o respeito nas conversas e mantenha atenção às necessidades alheias. Câncer (21/6 a 22/7) A firmeza em seus sentimentos ganhará destaque e poderá causar atritos com quem espera maior adaptação da sua parte. Mantenha-se autêntico, mas busque maneiras de se posicionar sem gerar distanciamentos. Leão (23/7 a 22/8) O dia trará vitalidade para estar com pessoas queridas e explorar experiências diferentes. Aceite convites que movimentem sua rotina e permita-se testar limites, descobrindo satisfação em novos desafios. Virgem (23/8 a 22/9) As emoções flutuarão ao longo do dia, e os encontros assumirão papel decisivo em sua disposição. Valorize quem lhe permite estar à vontade, sem cobranças, e encontrará conforto ao compartilhar sua verdade. Libra (23/9 a 22/10) Embora sua mente costume prezar por análises demoradas, será importante agir com rapidez agora. Respeite seus instintos e reconheça oportunidades que pedem respostas imediatas. Não as deixe escapar. Escorpião (23/10 a 21/11) Alterações inesperadas gerarão expectativa sobre o que se aproxima, exigindo firmeza para lidar com o imprevisto. Receba as surpresas confiando que cada experiência acrescenta aprendizado ao seu percurso. Sagitário (22/11 a 21/12) Emoções intensas trarão questionamentos que pedem entrega em vez de raciocínio lógico. Permita-se viver o afeto em sua forma simples, aceitando que nem tudo precisa ser explicado para ter valor genuíno. Capricórnio (22/12 a 20/1) Divergências surgirão nas relações, exigindo paciência para que sentimentos se organizem sem pressa. Evite impor soluções e permita que o tempo conduza ajustes que só amadurecem quando não são forçados. Aquário (21/1 a 19/2) Antes de cobrar posturas que você também não consegue assumir, reconheça seus limites e valorize o momento. Pratique a compreensão consigo e com os outros, deixando que novas possibilidades se revelem. Peixes (20/2 a 20/3) O dia será fértil para viver experiências que despertam entusiasmo e renovam a disposição. Permita-se brincar, criar e compartilhar afetos, pois pequenos instantes podem inaugurar fases marcantes na vida.
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"Brasil enfrenta Japão com oito mudanças no time e volta ao 4-3-3"

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Brasil enfrenta Japão com oito mudanças no time e volta ao 4-3-3
O técnico Carlo Ancelotti utiliza o amistoso contra o Japão, nesta terça, às 7h30 (de Brasília), para fazer novas avaliações de olho na Copa do Mundo do ano que vem. O italiano deve promover oito mudanças em relação à equipe titular do último amistoso — a goleada por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul. Mas a maior delas não é de nome, e sim no esquema tático. Assim como fez nas outras datas Fifa desde que assumiu o comando, ele usará uma das partidas para testar o time com três meio-campistas e três atacantes. Entenda: o tamanho do feito alcançado por Cabo Verde ao conseguir vaga inédita na próxima Copa do Mundo Pedido inusitado: Técnico do Japão apela à torcida para que não vá ao amistoso contra o Brasil de amarelo A única mudança já esperada era no gol, com a escalação de Hugo Souza. O sistema defensivo todo será alterado: Fabrício Bruno e Alexsandro Ribeiro formam a dupla de zagueiros, e Paulo Henrique e Carlos Augusto, a de laterais. A dupla de volantes Casemiro e Bruno Guimarães está mantida, o que confirma os dois como homens de confiança do técnico. Mas, neste esquema, o segundo jogará mais à frente, ao lado de Lucas Paquetá. Na frente, o único remanescente é Vini Jr. Só que o camisa 7 jogará centralizado, mais perto do gol. Ele terá Gabriel Martinelli pela esquerda e Luiz Henrique pela direita. A ver como se dará a movimentação entre os três, Paquetá e Bruno. Em tese, o 4-3-3 é a formação para adversários mais difíceis, que demandam maior volume no meio. Ainda que este não seja o caso do Japão, o técnico já afirmou que vê nos amistosos deste ano — ainda enfrenta Senegal e Tunísia, em novembro — a oportunidade para fazer essas observações. — Neste momento, rodar para ver como funcionam em diferentes sistemas é uma boa solução. Estou convencido de que o time não pode jogar só de uma maneira; tem que jogar em diferentes sistemas. Temos a qualidade individual para fazer isso — disse o técnico. Ancelotti revelou que pretende levar para os amistosos de março, contra seleções europeias — entre elas, a França —, o grupo que estará na Copa. Por isso, os muitos testes neste momento. — Temos que ver qual é a melhor estratégia. É um momento, até a data Fifa de novembro, em que podemos experimentar algumas coisas e dar mais oportunidades a outros jogadores. A data Fifa de março pode ser a lista que vai jogar a Copa do Mundo. Temos que manejar essas duas coisas: um time que, pouco a pouco, vai estar mais definido, com outros jogadores que queremos ver como incorporar ao jogo — explicou.
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"Cidade de Gaza sofre com conflitos entre membros de clãs armados e forças do Hamas"

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Cidade de Gaza sofre com conflitos entre membros de clãs armados e forças do Hamas
Mesmo com a assinatura de um acordo para oficializar o cessar-fogo da guerra na Faixa de Gaza, com a participação de líderes de diversos países, no Egito, nesta segunda-feira (13), a violência armada ainda parece longe de deixar de fazer parte da rotina dos habitantes da região. Após o fim das principais operações israelenses na Cidade de Gaza, a ameaça vem dos embates entre membros de clãs armados e forças do Hamas. Cessar-fogo: Após 738 dias em cativeiro, reféns israelenses são libertados pelo Hamas em troca de quase 2 mil presos palestinos Guga Chacra: Alegria no presente, tristeza no passado e ceticismo no futuro Recentemente, ao menos 27 pessoas foram mortas em confrontos violentos entre as forças de segurança do Hamas e membros armados da família Dughmush, um dos principais clãs da região, que mantém há muito tempo um relacionamento tenso com o grupo extremista. Segundo a BBC, testemunhas relataram que os combates começaram no bairro de Tel al-Hawa, ao sul da Cidade de Gaza, depois que uma força do Hamas com mais de 300 homens invadiu um quarteirão residencial nas proximidades do hospital jordaniano da cidade, onde a milícia ligada aos Dughmush estavam entrincheirados após ter as casas destruídas no bairro de al-Sabra, durante o último ataque israelense. Um alto funcionário do Ministério do Interior, comandado pelo Hamas, disse que oito de seus membros foram mortos em "um ataque armado por uma milícia". Fontes médicas disseram que 19 membros do clã Dughmush e oito combatentes do Hamas foram mortos desde o início dos combates, no sábado. Cenas de pânico foram descritas pelos moradores, com dezenas de famílias fugindo de suas casas sob intensa troca de tiros, muitas das quais já haviam sido deslocadas diversas vezes durante a guerra. — Desta vez, as pessoas não estavam fugindo dos ataques israelenses — disse um morador à BBC. — Elas estavam fugindo do seu próprio povo. O Ministério do Interior declarou as forças do Hamas estavam "tentando restaurar a ordem", alertando que "qualquer atividade armada fora da estrutura da resistência" seria tratada com firmeza. Ambos os lados trocaram acusações sobre quem foi o responsável por desencadear os confrontos. O Hamas disse que, anetriormente, membros armados de Dughmush mataram dois de seus homens e feriram outros cinco. Já o clã afirma que as forças do Hamas chegaram a um prédio que antigamente servia ao hospital jordaniano, onde a família havia se refugiado após terem suas casas destruídas em um ataque israelense, e tentaram os depejar de lá para estabelecer uma nova base. O Hamas teria convocado cerca de 7 mil membros de suas forças de segurança para retomar o controle sobre áreas de Gaza desocupadas recentemente pelas tropas israelenses, de acordo com fontes locais.
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"Mega-Sena sorteia prêmio acumulado de R$ 33 milhões nesta terça-feira"

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Mega-Sena sorteia prêmio acumulado de R$ 33 milhões nesta terça-feira
A Caixa Econômica Federal realiza, nesta terça-feira (14), o sorteio do concurso 2.927 da Mega-Sena, com prêmio estimado em R$ 33 milhões. As apostas para a Mega-sena podem ser feitas até as 19h do dia do concurso, nas casas lotéricas credenciadas, pela internet ou no aplicativo da loteria. Os sorteios acontecem sempre às 20h, no Espaço da Sorte, em São Paulo (SP), e contam com transmissão ao vivo pelas redes sociais da instituição. Veja novos valores: Caixa reajusta preços da Mega-sena e de outras apostas IR: imposto mínimo para alta renda pode baixar de 10% para até 8% O palpite mínimo custa R$ 6,00. Além desse modelo de aposta, com seis números selecionados, que paga o prêmio principal, ainda é possível ganhar prêmios ao acertar quatro ou cinco dezenas. Apostas para a Mega-sena podem ser feitas até as 19h, em lotéricas credenciadas, na internet ou no app Reprodução Bolão O Bolão Caixa é a possibilidade que o apostador tem de realizar apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Na Mega-Sena, os bolões têm um preço mínimo de apenas R$ 15,00, com cada cota a partir de R$ 6,00. Veja os dez maiores prêmios sorteados na História da Mega-sena: Concurso 2.525 (01/10/2022) — R$ 317.853.788,54 Concurso 2.150 (11/05/2019) — R$ 289.420.865,00 Concurso 2.237 (27/02/2020) — R$ 211.652.717,74 Concurso 2.795 (09/11/2024) — R$ 207.460.095,00 Concurso 2.696 (05/03/2024) — R$ 206.475.189,75 Concurso 1.764 (25/11/2015) — R$ 205.329.753,89 Concurso 1.772 (22/12/2015) — R$ 197.377.949,52 Concurso 2.464 (19/03/2022) — R$ 189.381.872,36 Concurso 2.745 (04/07/2024) — R$ 162.788.325,19 Concurso 2.562 (08/02/2023) — R$ 152.807.887,30
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"Análise: Com acordo para Gaza, Trump transforma viagem ao Oriente Médio em um espetáculo sobre si mesmo"

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Análise: Com acordo para Gaza, Trump transforma viagem ao Oriente Médio em um espetáculo sobre si mesmo
"Este é um momento muito interessante para Israel e o Oriente Médio", afirmou, diante do Parlamento de Israel, o presidente dos EUA, Donald Trump, em um discurso marcado por louvores ao acordo firmado entre os israelenses e o Hamas, que permitiu um cessar-fogo e o retorno dos reféns capturados em outubro de 2023. Um plano gestado pela Casa Branca, apresentado como a pedra angular da paz regional, e usado por Trump para ressaltar a sua persona de “Grande Pacificador”, hoje em exibição em Israel e no Egito. — A guerra acabou. A guerra acabou. Certo. Você entendeu? — disse Trump antes de embarcar para Israel, na noite de domingo, anunciando o tom que seria adotado em seus discursos e aparições públicas nas horas seguintes. Siga ao vivo: Reféns israelenses são libertados pelo Hamas em Gaza; libertação reacende esperança para acordo de paz e fim da guerra Entenda: Trump afirma que a guerra em Gaza terminou. Já é possível dizer isso? Pouco se sabe sobre o que foi de fato assinado. Ao mesmo tempo em que o cessar-fogo, o retorno dos reféns, a libertação de prisioneiros palestinos e a retomada da entrada de ajuda em Gaza foram confirmadas, há questões importantes em aberto. Até que ponto o Hamas concordou com o desarmamento? Quem fará parte do governo provisório de Gaza? E o que fazer com a Cisjordânia, cuja anexação foi aprovada em moção simbólica pelo Parlamento israelense em julho, e é crucial nos planos para um futuro e hipotético Estado palestino? No roteiro trumpista havia espaço apenas para notícias positivas e para elogios, que não foram poucos em sua primeira escala, Israel. — [Trump] é o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca — disse o premier Benjamin Netanyahu, em discurso no Parlamento. — Senhor presidente, o senhor está comprometido com esta paz. Eu estou comprometido com esta paz. E juntos, senhor presidente, alcançaremos esta paz. Trump é ovacionado de pé no Parlamento de Israel A cada menção ao presidente, o plenário se enchia de palmas. Quando Trump tomou o púlpito, não era mais o convidado de uma Casa legislativa, mas sim alguém em um familiar palanque de campanha, ou como se estivesse em algum veículo de imprensa aliado. — Após dois anos angustiantes, escuridão e cativeiro, 20 reféns corajosos estão retornando ao glorioso abraço de suas famílias — afirmou Trump, sob aplausos. Por pouco mais de uma hora, Trump destinou elogios a Netanyahu, o chamando de um dos maiores líderes em tempos de guerra, pediu que um processo por corrupção contra o premier fosse abandonado e criticou seus dois antecessores na Presidência, Barack Obama e Joe Biden. Sobrou espaço para elogios ao líder da oposição, Yair Lapid (com um sorriso amarelo de Netanyahu) e para louvar o bombardeio contra instalações nucleares iranianas, em junho. Ignorando o longo caminho até uma paz duradoura, ele afirmou que o acerto entre Israel e Hamas era o “alvorecer histórico de um novo Oriente Médio". — Vamos construir um legado do qual todos os povos desta região se orgulharão. Novos laços de amizade, cooperação e comércio unirão Tel Aviv a Dubai, Haifa a Beirute, Jerusalém a Damasco, e de Israel ao Egito, da Arábia Saudita ao Catar, da Índia ao Paquistão, da Indonésia ao Iraque, da Síria ao Bahrein, da Turquia à Jordânia, dos Emirados Árabes Unidos a Omã e da Armênia ao Azerbaijão — afirmou Trump. Veja vídeo: Prisioneiros palestinos são libertados e recebidos por multidões em Gaza e na Cisjordânia Enquanto os aplausos — e um breve protesto de dois deputados — davam o tom em Israel, a algumas centenas de quilômetros dali, no balneário egípcio de Sharm el-Sheikh, dezenas de líderes de países e organizações internacionais o aguardavam para a cerimônia simbólica de assinatura do acordo. Foi uma espera longa até que o Air Force One, levando a bordo o protagonista da tarde, chegasse. — Vamos assinar um documento que vai definir muitas regras e regulamentos e muitas outras coisas. É muito abrangente — disse Trump, pouco antes da assinatura do acordo, afirmando, sem falsa modéstia ou distanciamento histórico, que levou “entre 500 e 3 mil anos para chegarmos a este ponto”. —Todos disseram que não era possível e que vai acontecer. E está acontecendo diante de seus olhos. Veja imagens dos encontros emocionantes de reféns israelenses com a família Como o dono da festa, Trump citou todos os presentes pelo nome, e gastou cerca de 20 minutos apertando as mãos deles antes de uma foto oficial. E era uma plateia bem diversa. Emmanuel Macron, presidente da França, foi um dos que defenderam o reconhecimento do Estado Palestino,tal como os representantes de Espanha e Noruega. Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina, chegou a se reunir rapidamente com Trump em Sharm el-Sheikh. Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, teria ameaçado boicotar o evento caso Netanyahu comparecesse — o premier israelense chegou a confirmar a ida ao Egito, mas mudou de ideia pouco depois. Do cativeiro à liberdade: Veja o antes e depois dos reféns israelenses libertados pelo Hamas O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, disse que Trump era “o mais maravilhoso candidato ao Nobel da Paz”, sem se referir à frustração na Casa Branca após o prêmio ir para a venezuelana María Corina Machado. E havia uma presença (em tese) não política: o presidente da Fifa, Gianni Infantino, próximo de Trump e que no começo do mês rejeitou punir o futebol de Israel por causa da guerra. — É um grande elogio ao que estamos fazendo, porque o que fizemos é algo muito único e muito especial. Portanto, é talvez o grupo de nações mais rico e poderoso já reunido ao mesmo tempo, o que é algo grandioso — disse Trump. — Conquistamos juntos, nos últimos dias, uma mudança que é realmente histórica. Garantir o cessar-fogo em uma guerra que deixou quase 70 mil mortos em Gaza, iniciada após um ataque que traumatizou um país, foi um feito diplomático de grande porte para Trump. Mas o presidente segue um roteiro similar ao de outras “vitórias” anunciadas nos últimos meses: soluções pontuais, que atacam um sintoma do conflito e rendem manchetes em um primeiro momento, mas deixam a solução definitiva em segundo plano. — São muitas incógnitas, muitas interrogações à frente, e a solução de Dois Estados parece mais distante e mais utópica ainda. E pensar na paz efetiva hoje é implausível — afirmou ao GLOBO Paulo Velasco, professor de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) — Temos muito mais um cessar-fogo do que propriamente uma ideia de paz.
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"Trama golpista: quem é e o que pesa contra cada réu do 'núcleo quatro', que começa a ser julgado pelo STF nesta terça"

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Trama golpista: quem é e o que pesa contra cada réu do 'núcleo quatro', que começa a ser julgado pelo STF nesta terça
O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar na manhã desta terça-feira o núcleo quatro da trama golpista, acusado de espalhar desinformação para atrapalhar a eleição de 2022. A Corte reservou seis sessões — que ocorrerão até o dia 22 de outubro — para o julgamento dos sete réus do grupo. Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a condenação de todos os membros do núcleo pelos cinco crimes pelos quais são acusados. As defesas, por sua vez, pedem a absolvição. 'Dinheiro da emenda sumiu': De revenda de carro a casa sem telhado, prefeituras adotam manobras para mudar destino de recursos Otoni de Paula defende indicação de Jorge Messias ao STF: 'Conservadorismo se impõe por inteligência' Fazem parte deste núcleo o ex-major do Exército Ailton Barros, o sargento Giancarlo Rodrigues, o policial federal Marcelo Bormevet, o coronel Reginaldo Vieira de Abreu, o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, o major da reserva Angelo Denicoli e o engenheiro Carlos Rocha. A denúncia afirma que os sete integrantes do chamado núcleo quatro da trama golpista agiram de forma coordenada com o núcleo central. Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, os membros desse grupo "propagaram notícias falsas sobre o processo eleitoral e realizaram ataques virtuais a instituições e autoridades que ameaçavam os interesses do grupo". A PGR pede ao tribunal que os envolvidos sejam condenados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Saiba o que pesa contra os réus: Ailton Barros Segundo a denúncia, Ailton Barros teria participado de ataques contra os então comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, por eles não terem aderido ao plano golpista. Ailton Gonçalves Barros, ex-militar e advogado Reprodução Em depoimento ao STF em julho, o ex-major afirmou que entendeu os pedidos do general Braga Netto de ataques aos comandantes das Forças Armadas como “choradeira de perdedor de campanha”. No inquérito, consta que Ailton enviou a Braga Netto uma captura de tela com uma mensagem enviada ao general Freire Gomes, então comandante do Exército, em que o texto pedia uma ação por parte dos militares. “Ou você toma uma ATITUDE de PATRIOTA urgentemente ou todos nós MILITARES amargaremos pelo resto de nossas vidas a marca da DESONRA, da COVARDIA e seremos considerados TRAIDORES da PÁTRIA!”, diz um trecho. Agora ao STF, Ailton afirma que não possui relação alguma com Braga Netto e que só manteve conversas com ele por interesse de apoio político em eleições no Rio de Janeiro. Em 2022, ele foi candidato a deputado estadual. — Ele não é meu amigo, não é meu colega. Nunca tive oportunidades de conversar com ele — disse. O ex-major afirmou que começou a ter “contatos visuais” com Braga Netto a partir do primeiro turno de 2022, quando disputou a eleição. Ailton contou que chegou a pedir ao general que gravasse um vídeo de campanha para ele, mas o então candidato a vice-presidente negou alegando motivos particulares. O ex-major disse, ainda, que a primeira mensagem que enviou a Braga Netto foi enviada de maneira equivocada. No entanto, para buscar se aproximar dele, não quis contrariá-lo, e por isso mandou uma resposta falando em entregar a cabeça de Freire Gomes “aos leões”. “Vamos oferecer a cabeça dele aos leões”, escreveu Ailton na época. Giancarlo Rodrigues e Marcelo Bormevet Giancarlo Rodrigues e Marcelo Bormevet Reprodução Já Giancarlo Rodrigues e Marcelo Bormevet trabalharam na Abin durante a gestão do hoje deputado Alexandre Ramagem, que foi condenado pela participação no núcleo central. Eles são acusados de promover desinformação contra opositores. Segundo a denúncia, ambos os réus integravam a estrutura da Abin Paralela e utilizaram informações falsas para atacar o sistema de votação eleitoral. As investigações envolvendo o caso da "Abin paralela" no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro tiveram início após o GLOBO revelar, em março do ano passado, a compra de um sistema espião pela Agência Brasileira de Inteligência para monitorar a localização de alvos pré-determinados em todo o país. Segundo a denúncia, Bormevet teria orientado Rodrigues a divulgar falsas alegações contra ministros da Corte: Luiz Fux e Luís Roberto Barroso. Ele teria insistido na busca de supostos vínculos comprometedores contra o então presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Postagens do réu constam no documento elaborado pela PGR Reprodução Já Rodrigues, segundo a PGR, divulgou compartilhou prints de posts no X com ataques e desinformações, inclusive contra membros da Corte. A defesa de Rodrigues afirmou que a relação dele com Bormevet foi apenas profissional, enquanto os advogados do policial federal negaram a relação entre as atividades dele e o suposto plano de golpe. Reginaldo Vieira de Abreu, Guilherme Marques Almeida, Angelo Denicoli e Carlos Rocha Reginaldo Vieira de Abreu, Guilherme Marques Almeida, Angelo Denicoli e Carlos Rocha. Reprodução O coronel Reginaldo Vieira de Abreu, o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida e o major da reserva Angelo Denicoli teriam ajudado a divulgar informações falsas sobre as urnas. A mesma suspeita ocorre contra Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, organização contratada pelo PL e que ajudou a embasar uma ação do partido pedindo anulação de parte dos votos. Foram reservadas as seguintes sessões para o julgamento do núcleo quatro: 14 de outubro: duas sessões, de manhã e de tarde 15 de outubro: uma sessão, de manhã 21 de outubro: duas sessões de manhã e de tarde 22 de outubro: uma sessão, de manhã
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"Trump pede ao presidente de Israel que perdoe Netanyahu. Será que isso pode acontecer? Entenda"

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Trump pede ao presidente de Israel que perdoe Netanyahu. Será que isso pode acontecer? Entenda
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursava para um Parlamento israelense agradecido na segunda-feira, após a libertação dos primeiros 20 reféns pelo Hamas em um acordo que ele ajudou a negociar, quando fez uma sugestão inesperada: o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, atualmente em julgamento por corrupção, deveria ser perdoado. Análise: Trump afirma que a guerra em Gaza terminou. Já é possível dizer isso? Israel 'ganhou tudo que podia': No Parlamento israelense, Trump afirma que cessar-fogo em Gaza é 'um amanhecer histórico de um novo Oriente Médio' — Ei, tenho uma ideia — disse Trump ao homólogo de Israel, Isaac Herzog — Senhor presidente, por que não lhe concede o perdão?” Desde 2020, Netanyahu está sendo julgado por corrupção em três casos separados, mas relacionados. Ele é acusado de receber charutos, champanhe, pulseiras, bolsas e roupas de luxo; atrapalhar processos investigativos e judiciais; e exigir cobertura bajuladora de dois importantes veículos de comunicação israelenses. Ele nega as acusações há muito tempo. Initial plugin text Mas especialistas jurídicos em Israel questionaram se Netanyahu poderia realmente ser perdoado nesta fase do julgamento. Embora o presidente de Israel tenha claramente o poder de perdoar alguém condenado por um crime, o país viu apenas um caso notável de perdão preventivo, em 1986, e seu valor como precedente é incerto. — Esse foi um caso muito incomum — analisou Suzie Navot, especialista em direito constitucional e vice-presidente de pesquisa do Instituto para a Democracia de Israel. O caso, Barzilai contra o Governo de Israel, teve origem em um encobrimento pela Shin Bet, agência de segurança interna de Israel, após seus agentes executarem dois militantes palestinos envolvidos no sequestro de um ônibus em 1984. As forças de segurança alegaram, inicialmente, que todos os quatro criminosos foram mortos durante a tomada do ônibus, mas mais tarde descobriu-se que dois deles foram capturados vivos e espancados até a morte. Segundo Navot, isso provocou um escândalo, muita agitação pública e pedidos generalizados de investigação em Israel. O presidente de Israel na época, Chaim Herzog, que é pai do atual, concedeu um “perdão pré-acusação” ao chefe do Shin Bet e a vários de seus assistentes, alegando questões de segurança nacional, quando seus papéis no encobrimento vieram à tona em um julgamento de outros funcionários envolvidos no caso. O perdão foi contestado, e a Suprema Corte de Israel acabou avaliando se os poderes de indulto presidencial se estendiam àqueles que ainda não haviam sido acusados ou condenados por um crime. A maioria da corte concluiu que uma visão ampla do poder de perdão era apropriada, dadas as especificidades do caso — uma decisão que pode não se prestar a uma interpretação generalizada do alcance da clemência presidencial. — É um precedente difícil de aplicar em um caso criminal típico — pontuou Navot, acrescentando que, embora um presidente possa apontar para esta decisão, os fatos subjacentes no julgamento de Netanyahu são diferentes. Ela afirmou que as acusações contra o premier estão relacionadas à sua conduta, não à segurança nacional, e são do tipo que vários líderes israelenses já enfrentaram antes. Como resultado, um perdão nesta fase poderia ser visto como um enfraquecimento do conceito de que “todos os homens são iguais perante a lei”. Os tribunais criminais israelenses já condenaram rabinos-chefes, o ex-presidente Moshe Katsav e o ex-primeiro-ministro Ehud Barak. Katsav foi condenado em 2010 por acusações de estupro relacionadas a ações no início de sua carreira, bem como por acusações menores de ações enquanto era presidente. Após a condenação, seu sucessor no cargo, Shimon Peres, disse: — Existe apenas um tipo de cidadão em Israel - e todos são iguais perante a lei. Lobby de Trump O republicano já criticou publicamente o caso que Netanyahu enfrenta. Em junho, ele postou nas redes sociais que o julgamento atrapalharia as negociações para acabar com a guerra com o Hamas, referindo-se a Netanyahu pelo apelido, Bibi, e escrevendo: “DEIXEM BIBI IR, ELE TEM UM GRANDE TRABALHO A FAZER!” Initial plugin text Trump comparou as acusações criminais contra Netanyahu às acusações que ele próprio enfrentou nos Estados Unidos e definiu ambas como caça às bruxas política. Trump exerce influência significativa em Israel, especialmente agora que ajudou a negociar um cessar-fogo que garantiu a libertação de reféns em Gaza e pode ser um passo crucial para acabar com a guerra na região. 'Caça às bruxas': Trump também usou alegação em processos contra ele próprio e Netanyahu em Israel Herzog poderia optar por perdoar Netanyahu se ele for condenado no julgamento. Mas qualquer perdão enquanto o processo legal ainda estiver em andamento poderia ser interpretado como um ataque ao Estado de Direito, disse Navot, e praticamente qualquer israelense poderia reivindicar o direito legal de contestá-lo. Originalmente previsto para durar um ano ou mais, o processo criminal contra Netanyahu foi adiado várias vezes, inclusive por restrições relacionadas ao coronavírus. Foi somente em dezembro de 2024 que o primeiro-ministro finalmente subiu ao banco dos réus. — Estou chocado com a magnitude desse absurdo — disse ele à época. — Sou o primeiro-ministro, estou governando um país, estou conduzindo uma guerra. Não estou preocupado com o meu futuro, mas sim com o do Estado de Israel. E, desde então, ele tem buscado adiamentos e prorrogações, alegando sua agenda e desenvolvimentos diplomáticos.
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"Haddad vai hoje a audiência no Senado para discutir proposta que amplia isenção do Imposto de Renda"

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Haddad vai hoje a audiência no Senado para discutir proposta que amplia isenção do Imposto de Renda
Após a aprovação por unanimidade do projeto que isenta o Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil, o governo se movimenta para tentar acelerar a análise da proposta no Senado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa hoje de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa para tratar do tema. Entenda: Veja os principais pontos do projeto de isenção do Imposto de Renda aprovado pela Câmara Presidente comemora: Lula diz que aprovação de projeto de IR na Câmara é 'passo histórico' e agradece Motta e Lira A expectativa no Palácio do Planalto é que o placar expressivo entre os deputados, com 493 votos a favor e nenhum contrário, inibirá iniciativas que possam representar entraves ao projeto na Casa. O tema foi aprovado pelos deputados no início deste mês. O texto foi enviado pelo governo ainda em março e demorou quase sete meses em discussões. O plano do Palácio do Planalto é que a isenção do IR valha para a declaração do IR já em 2026, ano eleitoral. Para isso, será preciso que o Senado leve menos tempo que a Câmara e aprove o texto até dezembro, ou seja, em cerca de dois meses. Deputados comemoram aprovação da isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil Brenno Carvalho/O GLOBO A proposta prevê ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Hoje, está isento só quem ganha até R$ 3.036 ao mês (o equivalente a dois salários mínimos). O texto também reduz a cobrança para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350. Imposto de Renda: calculadora mostra quanto você deixará de pagar com o projeto aprovado na Câmara Por outro lado, o projeto cria uma alíquota mínima de 10% para quem ganha acima de R$ 50 mil mensais. Na prática, uma sobretaxa dos mais ricos vai pagar a conta da ampliação da isenção. Entenda: Como fica o Imposto de Renda para profissionais liberais, como advogados, médicos e engenheiros? O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AL), decidiu que o projeto será relatado na Casa pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e só passará pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que é presidida pelo alagoano. Calheiros disse que serão realizadas quatro audiências públicas sobre o tema. O senador disse que "fará o possível" para que o projeto não sofra alterações e volte para a Câmara. Entretanto, afirmou que "o Senado vai fazer as mudanças necessárias, sim". Initial plugin text
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"Toffoli muda voto e exclui Detrans de execução extrajudicial de veículos. Entenda"

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Toffoli muda voto e exclui Detrans de execução extrajudicial de veículos. Entenda
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela inconstitucionalidade de um artigo do Marco Legal das Garantias que permitia aos departamentos estaduais de trânsito (Detrans) realizar procedimentos extrajudiciais de execução de veículos dados como garantia em contratos de financiamento. Tarifaço: Mauro Vieira viaja a Washington para preparar encontro entre Lula e Trump Em novembro: Fazenda vai extinguir Secretaria da Reforma Tributária até novembro e criar pasta para o mercado de carbono O voto do ministro, que mudou de posição, foi proferido no julgamento de embargos de declaração em três ações que estão em análise no plenário virtual da Corte. O julgamento começou na última sexta-feira.  Toffoli, que é o relator dos casos, reviu sua posição inicial e acompanhou a divergência aberta pelo ministro Flávio Dino. Para ele, a norma cria um sistema paralelo de execução extrajudicial que não está sujeito à fiscalização do Poder Judiciário, diferentemente dos cartórios, que são regulados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Reestruturação: Gol anuncia plano de fechar capital no Brasil Segundo o voto, a ausência de controle público sobre os atos praticados pelos Detrans compromete garantias constitucionais dos devedores, como o direito ao contraditório e à ampla defesa. Com o novo entendimento, o ministro declarou a inconstitucionalidade do artigo que trata sobre o tema e reafirmou que os procedimentos extrajudiciais devem ser realizados exclusivamente pelos cartórios, por estarem submetidos a um regime jurídico uniforme e fiscalização judicial. Até agora, ele foi seguido por Cristiano Zanin.  A decisão gerou reação de entidades do setor. A Associação Nacional dos Detrans (AND) afirmou que a medida enfraquece o pacto federativo e aumenta os custos para o cidadão. Em nota, a entidade defendeu que os Detrans exercem função administrativa pública, com atuação auditável e revisável judicialmente, e que a exclusão dos órgãos estaduais contraria os princípios da eficiência e da economicidade. Nobel de Economia: Teoria vencedora deve levantar discussões sobre regulamento das redes e tarifaço, diz economista A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) também se manifestou. Para a entidade, a atuação dos Detrans contribui para a desjudicialização do crédito automotivo, reduzindo custos e litígios. A Acrefi informou que continuará atuando como amicus curiae no processo, em defesa da segurança jurídica e da manutenção da competência dos Detrans. O julgamento segue em curso no plenário virtual do STF até o próximo dia 17.
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"Alguns israelenses relatam temor após palestinos condenados por matar seus familiares serem libertados"

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Alguns israelenses relatam temor após palestinos condenados por matar seus familiares serem libertados
A libertação dos reféns que estavam sob poder do Hamas na Faixa de Gaza nesta segunda-feira emocionou grande parte dos israelenses, que celebram com festa pelo país. A boa notícia para uns, por outro lado, foi motivo de tristeza para outros. O retorno dos reféns que passaram pouco mais de dois anos em cativeiro no enclave palestino estava condicionado à soltura de cerca de dois mil presos palestinos detidos em Israel. O combinado estava previsto no acordo de cessar-fogo firmado entre o Hamas e Israel na última sexta-feira. 'Medicina do cativeiro': Como é o atendimento médico aos israelenses libertados após 738 dias como reféns Veja mais: Vídeos mostram reencontro de reféns do Hamas com familiares após dois anos de cativeiro Quando Abraham Moses, de 75 anos, soube que o homem condenado pelo assassinato de sua esposa e filho há mais de três décadas seria libertado, abraçou seus dois filhos sobreviventes e chorou. Mas, "para recebermos os vivos de volta", disse ele em uma entrevista no domingo, "é hora de fazermos isso". Moses está entre centenas de israelenses que viram os nomes de palestinos condenados pelos assassinatos de seus familiares na lista oficial de pessoas a serem libertadas nesta segunda-feira. Dos 1.968 palestinos presos que Israel afirmou ter libertado, cerca de 1.700 foram detidos em Gaza ao longo dos dois anos de conflito e mantidos sem acusação ou julgamento, e outros cerca de 250 haviam sido condenados por ataques violentos. Entre o segundo grupo estava Mohammad Adel Daoud. Ele foi condenado à prisão perpétua em 1989 por atirar uma bomba incendiária dois anos antes no carro que transportava Moses, sua esposa e seus três filhos, em frente à sua casa, no assentamento de Alfei Menashe, na Cisjordânia. A esposa de Moses, Ofra, morreu no local. Seu filho de 5 anos, Tal, morreu três meses depois devido aos ferimentos. O israelense e seus outros dois filhos sobreviveram, sofrendo queimaduras graves. Entenda: Trump afirma que a guerra em Gaza terminou. Já é possível dizer isso? Enquanto muitos em Israel comemoravam a notícia de que os 20 reféns vivos e os restos mortais de pelo menos outros 26 seriam devolvidos de Gaza, para famílias como a de Moses, a notícia também trazia apreensão. Alguns expressaram horror com a perspectiva de ver as pessoas condenadas por matar seus entes queridos livres novamente. Após descobrir que o homem condenado pelo assassinato de sua mãe estava na lista dos que seriam libertados, Renana Meir escreveu em um jornal israelense na sexta-feira: "Quando o terrorista for libertado no próximo acordo, vocês pagarão o preço". “Cada israelense em cada casa em Israel estará menos seguro”, escreveu Meir. Leia mais: Gaza anuncia balanço de 67.869 mortos em dois anos de guerra com Israel Israel já trocou reféns por prisioneiros palestinos no passado, muitas vezes em proporções desfavoráveis ​​que alimentaram debates acirrados. Yahya Sinwar, amplamente visto como o arquiteto do ataque de 7 de outubro de 2023, foi libertado junto com mais de 1.000 prisioneiros palestinos em troca de um soldado israelense em 2011. Vários ministros do governo se opuseram à troca na segunda-feira, dizendo que era desproporcional e trazia muitos riscos à segurança. Mas para Moses, a libertação ofereceu a perspectiva de que outras famílias poderiam ter o que ele não teve. Ao ouvir o anúncio do acordo de cessar-fogo, ele e seus dois filhos sobreviventes digeriram a notícia juntos. — Choramos porque o assassino desprezível será libertado — contou. Mas disse aos seus filhos: “Imaginem o sentimento das famílias que acolheriam seus entes queridos que retornam do inferno”. Initial plugin text Moses é presidente da Organização Nacional das Vítimas do Terror de Israel, um grupo que oferece apoio e defesa a cerca de 40 mil civis vítimas de ataques e seus familiares, incluindo muitos sobreviventes do ataque de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza. Ele reconheceu que sua opinião sobre as libertações não era compartilhada por muitas das famílias que seu grupo representa. E relatou que foi repreendido por alguns parentes das vítimas, que não conseguiam entender sua posição. Outro grupo que representa algumas famílias das vítimas recorreu à Suprema Corte de Israel na sexta-feira, após as autoridades publicarem a lista de prisioneiros com previsão de libertação. O grupo solicitou ao tribunal que bloqueasse a libertação daqueles "que voltarão a assassinar", mas o pedido foi indeferido. Moses disse acreditar que os reféns que retornassem seriam capazes de superar o trauma e prosperar, assim como ele e seus filhos. — Não importa como eles retornem, nós os trataremos — disse ele. — Nós os devolveremos à vida.
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