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A "vaquinha" para arrecadar dinheiro para amiga e para a família da advogada Juliane Vieira, que salvou a mãe, o primo e o cachorro da família do apartamento em chamas, já superou R$ 200 mil e recebeu quase três mil apoiadores. A iniciativa foi criada pela amiga de infância de Juliane, a maquiadora Alanna Koerich. O dinheiro arrecadado será voltado para família da advogada, que perdeu o apartamento em Cascavel, no oeste do Paraná, e tudo que estava no seu interior durante o incêndio. Plano do PCC contra autoridades: Promotor foi monitorado por drones e suspeitos alugaram uma casa a poucos metros de sua residência IA do GLOBO que corrige redação do Enem libera tema extra sobre o ECA: 'Grande chance de cair esse ano', diz professor Segundo amigos, Juliane apresentou melhora e se prepara para passar por cirurgias. Conforme o Hospital Universitário (HU) de Londrina, o quadro de Juliane evoluiu de gravíssimo para grave na quarta-feira (22). Ontem (23), a situação da advogada de 28 anos passou a ser considerada estável pelos médicos do hospital. — Antes, ela estava muito instável clinicamente. Tinha muita alteração de pressão e por isso não dava para prosseguir com outros tratamentos, que são as cirurgias. Agora ela está estável, então os médicos têm ali uma possível programação para começar essas cirurgias, porque ela já está, digamos assim, com o corpo preparado para isso — conta Alanna. A amiga afirmou que o hospital de Londrina agora aguarda uma "nova tecnologia" para contribuir com o tratamento de Juliane. — É uma tecnologia que não tem em Londrina, mas virá para cuidar do caso da Ju, para que seja possível usar o mínimo de pele dela. Ela está muito frágil, e não está em condições de passar por grandes cirurgias, e essa tecnologia ajudaria — contou Alanna. Procurado, o Hospital Universitário de Londrina ainda não deu mais detalhes sobre a nova tecnologia. Juliane segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina. Em nota, a unidade reforçou que “houve uma pequena melhora do quadro inicial, mas o estado da paciente ainda é considerado grave”. — Essa melhora dela é muito importante, por menor que seja. Falamos que é um trabalho de formiguinha, então cada pequeno avanço dela já é uma vitória para nós, porque significa que não teve piora. Estamos muito felizes e muito esperançosos que ela vai ficar bem — afirma Alanna ao GLOBO. Outro amigo de Juliane, o assessor Jeferson Espósito, celebrou a mudança do estado de saúde da advogada e comentou que essa melhora “só reforça o poder que as orações vêm tendo”: — Fico muito feliz e ainda mais esperançoso da recuperação dela. O choro começa a ser de esperança e gratidão por cada evolução. Resgate Na última quarta-feira (15), Juliane sofreu queimaduras em 63% do corpo depois de entrar no apartamento em que morava para resgatar a mãe, de 51 anos, o primo, de 4 anos, e o cão da família. Para salvá-los, Juliane se apoiou na caixa do ar-condicionado na fachada do prédio para retirar os parentes e o cachorro do lugar. Na sua vez de pular para o apartamento de baixo, no entanto, estava com o corpo fragilizado pelo esforço e pelos ferimentos, precisando ser resgatada. De acordo com o g1, a mãe, Sueli, teve queimaduras graves no rosto, braços, pernas e inalou fumaça. Além disso, a mulher também teve as vias respiratórias queimadas. Já o menino, filho de uma prima de Juliane, teve queimaduras no rosto e nas pernas, além das mãos e do quadril e de inalar fumaça. Um dos bombeiros que auxiliaram no resgate da advogada, o sargento Edemar de Souza Migliorini, também foi ferido e sofreu queimaduras de 1⁠º, 2⁠º e 3º grau em 20% do corpo. Ele recebeu alta no sábado (18), após três dias internados. * Estagiária sob supervisão de Alfredo Mergulhão

O estado de saúde da advogada Juliane Vieira, de 28 anos, que entrou em um apartamento em chamas para resgatar a mãe, o primo de 4 anos e o cachorro da família evoluiu de gravíssimo para grave, segundo boletim médico atualizado na manhã desta quarta-feira (22) pelo Hospital Universitário (HU) de Londrina, referência no Paraná para tratamento de queimados, onde ela está hospitalizada. De acordo com o hospital, a mudança de estado de saúde representa que houve uma melhora clínica nos exames e sinais vitais da paciente. No entanto, a instituição reforça que os parâmetros podem mudar dentro do próprio dia, pois ainda é um estado de risco de vida. Juliane ainda está internada em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), intubada, sedada e instável. Ainda conforme o boletim, Juliane teve 63% do corpo queimado após o incêndio que destruiu o apartamento onde morava com a família, em Cascavel, no oeste do Paraná. A mãe e o primo da advogada também permanecem internados. A mãe de Juliane já acordou e está conversando, e Pietro foi extubado e parou de receber sedativos. Como aconteceu o incêndio O incêndio começou na manhã de quarta-feira (15), em um apartamento no 13º andar de um prédio localizado no cruzamento das ruas Riachuelo e Londrina, no bairro Country. Segundo apuração da RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, o fogo foi percebido por operários de uma obra vizinha, que alertaram o porteiro do condomínio. O funcionário então avisou os moradores, desligou o gás e a energia e acionou o alarme de incêndio. Segundo a RPC, no momento do incêndio, estavam no apartamento Juliane, a mãe e o primo. Todos dormiam quando o fogo começou. A prima de Juliane, mãe da criança, havia saído para ir à academia e não estava no local. O cachorro da família também sobreviveu sem ferimentos.