Fui às compras ao Mercado de Benfica, em Lisboa, e onde fui recebida com simpatia. Entre as bancas cheias de cores e as conversas rápidas com vendedores e com quem ali vai se abastece para a semana, senti aquele ambiente que é tão nosso.

Escutas a António Costa?

Ninguém está acima da lei: nem um governante, nem a justiça.

É gravíssimo que um primeiro-ministro tenha sido escutado sem autorização do Supremo Tribunal de Justiça. Este caso põe em causa o Estado de Direito e a justiça para todos os cidadãos.

Fui ao Mercado de Benfica. Uma Presidente não pode ignorar as dificuldades de quem vive com salários baixos enquanto os preços dos alimentos disparam. Portugal não pode ficar para trás. Isto tem de ser tema central da campanha. A política tem de responder aos problemas reais.

O Estado Novo foi fome, analfabetismo, guerra, perseguição e morte. Marcou quase todas as famílias e a minha. À RTP falei do meu tio-avô assassinado pela polícia política, do irmão do meu pai morto na guerra colonial e de familiares que fugiram.
A conquista da liberdade foi dura.

Está tudo bem, estamos em segurança. Os bombeiros já nos evacuaram. Obrigada pela vossa preocupação.

Perante um pacote laboral inconstitucional, a decisão correta é só uma: enviar para o Tribunal Constitucional.
É isso que faria se fosse Presidente

Na minha entrevista à Rádio Renascença falei sobre o papel da Presidente da República no equilíbrio das instituições:

As mulheres carregam nos ombros as maiores injustiças do país. Trabalham mais, recebem menos, e são as mais afetadas quando não há creche ou quando o SNS falha. Trago para esta campanha a mobilização por um país que cuida de toda a gente, onde ninguém é deixado para trás.

Uma Presidente de esquerda não bate palmas ao modelo de economia que produz sucessivos recordes mundiais nos preços das casas. Defende uma economia que respeita quem trabalha e é capaz de criar melhores empregos com melhores salários.

Afinal, arrependida da Geringonça? O Ricardo diz que sim. Eu digo… vejam.

As mulheres continuam a ganhar menos 2 meses por ano do que os homens. E quer o governo alterar a lei laboral, para prejudicar ainda mais as mulheres? Inaceitável. A luta contra a lei que o governo quer impor tem muitas razões. Esta é uma delas.