O São Paulo se pronunciou sobre a polêmica envolvendo o uso do medicamento Mounjaro no elenco profissional. O GLOBO apurou que apenas dois atletas receberam a medicação, de forma pontual e após avaliação clínica. O clube nega qualquer vínculo entre o tratamento e o elevado número de lesões na temporada e classifica essa associação como infundada. A diretoria classificou como “desonesta” a tentativa de associar o remédio ao problema físico enfrentado pelo time. Segundo o time, o Mounjaro — utilizado no tratamento de diabetes e, em alguns casos, para controle de peso — foi administrado de forma individualizada, após avaliações clínicas detalhadas, e jamais de maneira “generalizada, contínua ou indiscriminada”. O clube destacou que a conduta médica seguiu todos os protocolos previstos pela legislação brasileira. O São Paulo também ressaltou que o medicamento é autorizado pela Anvisa e fabricado pela Eli Lilly, uma das maiores indústrias farmacêuticas do mundo, não havendo qualquer irregularidade em seu uso quando prescrito e acompanhado por profissionais habilitados.

Doce e versátil, o abacaxi é uma fruta de baixa caloria, rica em antioxidantes e enzimas que lhe conferem a capacidade de reduzir a inflamação e proteger contra certas doenças. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informa que uma xícara de abacaxi em pedaços (165 gramas) fornece uma variedade de nutrientes, como vitaminas C e B6, potássio, cobre, magnésio e ferro, que contribuem para o bem-estar geral e o tornam uma excelente opção para uma dieta saudável e equilibrada. Frequentemente chamado de "abacaxi", este fruto possui uma rica história cultural e arqueológica, com evidências de seu consumo datando de 1200 a 800 a.C. no Peru e de 200 a.C. a 700 d.C. no México, onde era cultivado por civilizações como a Maia e a Asteca. Mais tarde, Cristóvão Colombo descobriu o abacaxi na ilha de Guadalupe em 1493 e o levou para a Europa, onde se tornou um símbolo de riqueza, luxo e prestígio entre as classes mais abastadas da época. Em relação aos avisos sobre o consumo, o site médico WebMD sugere que, antes de escolher um abacaxi, você deve cheirar a base: “Deve ter cheiro de abacaxi, mas não de fermentado. Deve ser pesado e sem partes moles ou machucados.” Eles também observam que, ao comer abacaxi fresco, é comum sentir uma sensação de formigamento ou queimação na boca devido à bromelina, uma enzima que decompõe proteínas, inclusive as presentes nos tecidos humanos. No entanto, relatam que isso é temporário e completamente normal. Benefícios de comer abacaxi 🍍 Extremamente versátil na cozinha, pode ser consumido fresco, em sucos, saladas, sobremesas ou como acompanhamento de pratos salgados, especialmente carnes, pois auxilia na digestão. Algumas pessoas também apreciam seu sabor adocicado e suas propriedades em sorvetes e bebidas como smoothies, shakes, sucos e até coquetéis. Além de ser uma fruta popular e refrescante, oferece inúmeros benefícios para a saúde graças ao seu alto teor de vitaminas, antioxidantes e bromelina, a enzima mencionada anteriormente com propriedades anti-inflamatórias e digestivas. Seu perfil nutricional a torna uma aliada no fortalecimento do sistema imunológico, na melhora da digestão e no cuidado com a pele. Alivia a artrite. O estudo “Bromelaína como tratamento para osteoartrite: uma revisão de estudos clínicos” sugere que a bromelaína — uma enzima encontrada no abacaxi — alivia o desconforto causado pela artrite graças às suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, tornando-se uma alternativa mais segura ou um tratamento complementar para a osteoartrite. De acordo com a publicação, o efeito analgésico se deve à sua ação direta nos mediadores químicos envolvidos na percepção da dor, reduzindo assim o desconforto. Facilita a digestão. Georgina Kuttel, nutricionista holística especializada em alimentos funcionais, microbiota intestinal e desequilíbrios digestivos, destaca que, ao quebrar as proteínas, a bromelaína permite que o intestino delgado as absorva mais facilmente. Ela acrescenta que, por ser rico em fibras, o abacaxi melhora naturalmente a saúde digestiva e proporciona uma sensação de saciedade. Melhora a pele. A Garnier, marca pioneira em cuidados com a pele e o cabelo, relata que o abacaxi é uma fonte de vitamina C, que hidrata, ilumina, reduz olheiras, estimula a produção de colágeno e protege contra os danos do sol. “Também contém vitamina E, que mantém a pele saudável e neutraliza os radicais livres”, afirmam. A bromelaína é usada para diversos fins devido às suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, antibacterianas e esfoliantes. “O uso de bromelaína e extrato de abacaxi pode ajudar a prevenir a acne e reduzir a irritação, além de ser usado, às vezes, para ajudar a reduzir a dor e a vermelhidão após procedimentos cosméticos”, acrescentam. Hidrata. De acordo com a Sra. Kuttel, o abacaxi é composto principalmente de água (cerca de 85%), o que o torna uma excelente fonte de hidratação natural. “Seu suco refrescante ajuda a repor os eletrólitos perdidos pelo suor e previne a desidratação”, explica ela. Melhora a absorção de ferro. Graças ao seu alto teor de vitamina C, o abacaxi facilita a absorção de ferro pelo organismo. O estudo “Efeitos do consumo de abacaxi em lata no estado nutricional, imunomodulação e saúde física de crianças de escolas selecionadas” mostra que o consumo de abacaxi em lata durante um período de nove semanas melhorou os níveis de hemoglobina tanto em indivíduos com baixo peso quanto em indivíduos com peso normal. Em relação às contraindicações, Kuttel sugere evitar ou moderar o consumo nos seguintes casos: Alergia à bromelaína: Algumas pessoas podem desenvolver reações alérgicas à bromelaína, com sintomas como coceira na boca ou erupções cutâneas. Pessoas com problemas de coagulação sanguínea: A bromelaína pode ter efeito anticoagulante, portanto, deve ser consumida com cautela por quem toma medicamentos ou é aconselhável consultar um médico. Diabéticos: “Embora seja uma fruta saudável, o abacaxi contém açúcares naturais que podem elevar os níveis de glicose no sangue. Nesse caso, o consumo deve ser moderado e combinado com outros alimentos ricos em fibras ou proteínas”, aconselha o especialista.