maluco é inacreditável que não tem uma loja de conserto de controles de videogame nessa cidade que trabalhe com um fucking dualshock genérico. dez contatos diferentes e nada de nada
era bem aquelas situações de humor "foi uma boa conversa" aí o quadro é trocação de soco, técnica normal mas é interessante a teoria
sempre me trouxe em mente Maus e Punpun como quadrinhos raros em que o mostrador "mente" (a forma que os personagens são representados não é a "realidade" narrativa)
é, não tem muita lógica a perspectiva, na letras tem a separação muito óbvia entre autor e narrador, natural algo análogo nos quadrinhos
lembro de um colega meu que fez um artigo sobre narrador unreliable num quadrinho da marvel em que o mostrador tinha mais responsabilidade pela "realidade"
eu lembro que o Comics and Narration do Groensteen tem umas coisas bem interessantes (ele usa o conceito do "mostrador", o "narrador" que escolhe as imagens que a gente vê), não lembro se foi traduzido pra português mas vou checar
eu fui chamado pra esse assunto em parte pq a minha dissertação tinha a ver com isso! (tangencialmente, era sobre jornalismo em quadrinhos, mas acabei tendo que pensar sobre não-ficção de forma mais ampla). quando concluir o artigo compartilha preu ler!
a pior opinião que parece ser padrão entre pessoas cult é que as versões de estúdio do talking heads são em geral melhores que as do stop making sense. não tem um décimo da graça
me pergunto se o Garp vai ter um arco de redenção meio "depois que inventaram a desculpa nunca mais morreu ninguém" ou se o mangá vai só deixar pra lá msm