Alec Silva
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Alec Silva
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Escritor que não gosta muito de escrever. Criador de memes e tretas. Autodidata em assuntos sobre mitos e símbolos. Editor e leitor crítico. Atualmente cursando Psicopedagogia. A gata Pantera é minha colega de trabalho. https://linktr.ee/alecsilvaa
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Lista de livros lidos ao longo de 2025.

Lembrando que este ano a ênfase será mais em livros infantojuvenis.
Threads me obriga a ler as coisas mais estúpidas possíveis todos os dias.
A régua do leitor médio, fã de coisas relacionadas a Harry Potter, é muito baixa.
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Notícia da @oglobo.globo.com

"Positividade tóxica: como a pressão para se mostrar feliz é péssimo para a saúde"

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Positividade tóxica: como a pressão para se mostrar feliz é péssimo para a saúde
“Mantenha o rosto voltado para a luz do sol e você não verá as sombras”, aconselhava Helen Keller, ativista norte-americana que se tornou um símbolo de superação. No entanto, o que acontece quando o sol cega — e as sombras que ignoramos começam a pesar mais do que a própria luz? Durante décadas, a psicologia e a cultura popular difundiram a ideia de que pensar positivamente é uma ferramenta poderosa para mudar o rumo da vida e favorecer a realização dos desejos. De livros de autoajuda a frases inspiradoras nas redes sociais, a mensagem tem sido clara: a atitude é tudo. Assim surgiu uma corrente apoiada por psicólogos como Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, que sustentava: “as emoções positivas promovem a resiliência, a criatividade e o bem-estar geral”. Os cientistas encontraram base sólida para isso. A psicologia positiva, surgida no fim dos anos 1990, trouxe evidências contundentes sobre os benefícios de cultivar a gratidão, o otimismo e a esperança. Segundo um estudo da Universidade da Carolina do Norte, liderado pela psicóloga Barbara Fredrickson, “as emoções positivas ampliam nossa capacidade de pensamento e ação, ajudando a construir recursos pessoais de longo prazo”. Do ponto de vista fisiológico, as emoções agradáveis também melhoram a saúde física. A Clínica Mayo destacou em uma de suas últimas pesquisas que pessoas otimistas apresentam menores níveis de cortisol, pressão arterial mais baixa e risco reduzido de doenças cardiovasculares. Uma meta-análise da Universidade de Harvard constatou que o otimismo pode aumentar em até 15% a expectativa de vida. Porém, o auge dessa visão trouxe efeitos colaterais inesperados. A necessidade de “estar bem” transformou-se em um mandato social, fortemente enraizado em ambientes de trabalho, na educação, nas relações afetivas e, especialmente, nas redes sociais. O otimismo, em muitos casos, deixou de ser um recurso pessoal para se tornar uma obrigação coletiva. — Na cultura atual, o otimismo permanente se tornou quase uma obrigação. Redes sociais, mensagens motivacionais e livros de autoajuda repetem mantras como “se você quiser, você pode”, instalando a ideia de que sentir tristeza, raiva ou frustração é um erro — diz Roxana Rostán, psicóloga da Fundação Aiglé. Esse é o conceito que começa a preocupar os especialistas: quando a mensagem de bem-estar se transforma em imposição, surge o que hoje se chama de positividade tóxica. O problema é que nela não há espaço para a dúvida, o medo ou a frustração. Tudo deve ser rapidamente transformado em lição, aprendizado ou gratidão. Essa exigência emocional, longe de promover saúde mental, pode gerar desconexão interna e um profundo vazio emocional. Pesquisadores como Erica Anderson, especialista em Psicologia Cultural da Universidade do Sul da Califórnia, alertam que essa imposição emocional pode causar mais mal do que bem. — A positividade tóxica leva à supressão emocional crônica e isso impede o desenvolvimento de uma verdadeira resiliência — diz. Em outras palavras, não se trata de rejeitar o otimismo, mas de reconhecer quando ele se torna um véu que nos afasta da realidade. — Quando algo negativo acontece, as pessoas costumam dizer “veja o lado bom”. Embora bem-intencionados, esses comentários podem silenciar quem está sofrendo. Ignorar as emoções negativas não as faz desaparecer. Empurrá-las para debaixo do tapete mental só aumenta o sofrimento — acrescenta Anderson. Marisa G., arquiteta de 43 anos, lembra o momento em que a positividade deixou de ajudá-la. Após perder o emprego durante a pandemia, agarrou-se a todas as frases motivacionais, como “Isso é uma oportunidade” e “Tudo acontece por uma razão”. Evitava falar de medo e angústia porque achava que mostrar vulnerabilidade era fracassar. — Eu me obrigava a sorrir e agradecer todos os dias. Mas por dentro me sentia vazia, como se estivesse falhando por não ser feliz — conta. A história dela não é isolada. Um estudo da Universidade de Indiana, publicado no Journal of Communication and Media, revelou que mais de 68% dos jovens adultos sentem pressão para aparentar felicidade nas redes sociais, mesmo em momentos difíceis. — O mandamento de estar bem o tempo todo gera culpa e isolamento — explica o sociólogo Benjamin Crossley, autor da pesquisa. Do Centro de Saúde Mental do Campus de Ontário (Canadá) vem outra constatação: a positividade tóxica “anula emoções legítimas, dificulta a busca por apoio e alimenta uma cultura de silenciamento emocional”. Rostán acrescenta que, no ambiente de trabalho, essa cultura do “tudo bem” pode ser especialmente perigosa: — A exigência de manter o bom humor, mesmo em situações de esgotamento, aprofunda uma cultura que prioriza a produtividade em detrimento da saúde mental. Nas redes, influenciadores, celebridades e até marcas reforçam a narrativa de que tudo pode ser transformado com boa atitude. Mas o que acontece com quem não consegue fazê-lo? — Começa a surgir uma autocrítica feroz — diz o psicólogo Tomás D’Angelo, da Universidade de Buenos Aires. — As pessoas não apenas se sentem mal, mas se culpam por não conseguir mudar seu estado emocional. O preço é alto. Um estudo da Universidade de Oxford, liderado pela psicóloga Hannah Torres, mostrou que pessoas que suprimem emoções negativas com frequência têm 34% mais risco de ansiedade crônica e 23% mais chance de desenvolver transtornos psicossomáticos. — A “boa vibração” pode ser especialmente irritante para quem está atravessando profunda angústia — diz Torres. Ramiro T., bancário de 38 anos, conta que durante anos sentiu a pressão de ser o “positivo do grupo”. Sempre tinha uma frase para animar os colegas e minimizar as preocupações. Tudo mudou quando o pai adoeceu gravemente. — Eu achava que, se me deixasse ficar triste, os outros pensariam que estava desistindo. Mas manter essa fachada me desgastou. Na terapia aprendi que também está tudo bem não estar bem — diz. Existem abordagens terapêuticas que apoiam esse equilíbrio. Uma delas é o mindfulness. Segundo um estudo de Oxford, pessoas que praticam meditação consciente têm 28% menos reatividade emocional diante de situações adversas.
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Música mais fraca da Bahia:
Aiii demiurgoooo Na cabecinha assim eu vou gnosar
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o dia inteiro ouvindo motomami por causa desse tiktok
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Aproveitem e comprem meu presente de aniversário 🥹 (mas aceito só um "parabéns, Gaby" também)
Grande personagem de Raphael Draccon!
Final Fantasy VI’s Terra Branford by artist Yasuhiro Nishikawa, known for his work on Fantasian, Adventures of Mana, and Ark the Lad R as a monster designer.
E eu que meti um livro completo em 17 dias? (Criei o arquivo no dia 16, mas só escrevi a história em si no dia 19 em diante.)
Pagar 130 reais numa fanfiction de Harry Potter é um nível de trouxa e babaca que poucos alcançam, mas quem alcançou com certeza é potterhead.