☆ Aaaah que honra!!! ☆

Talvez, em 2026, posso dividir mais sobre o Subúrbio Absurdo.

Tenho feito cursos, como A Cartografia Poética da Leopoldina, ofertado no Sesc de Ramos, com a organização de Rafael Mattoso, participado de oficinas literárias e estudado um tanto, em um processo complexo ao redor da identidade e do território do lado de cá do túnel.
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Já há contos e jogos ambientados neste universo, como O Casarão Bizarro e o cenário do Seu Gusmão de Cruzos RPG. Parte dos contos de Herdeiros dos Antigos e a agência da Vó Lucia de Arquivos Paranormais dão um pouco o tom do "tipo de história" de Subúrbio Absurdo.
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É abraçar a narrativa da novela, a mentira contada pela Dona Belinda, é ver o azulejo de Cosme e Damião na fachada da rua e dar um sorriso.
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Subúrbio Absurdo é parte de um reencantamento cognitivo e afetivo que proponho. Uma forma de propor desvios e derivas, e de fantasiar e fabular sobre o mais hodierno.
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Ao mesmo tempo que é fantástico, é surreal, é incrível, por vezes lúdico, por vezes assustador. Pense no conceito "maravilhoso" nos séculos XVI-XVII. É tipo isso, mas com caco de vidro de cerol entre as falanges.
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Além da questão fonética, a escolha de "subúrbio" não periferia denota intencionalidades. E "absurdo" abraça a polissemia tão peculiar por aqui.
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Obrigado! :)

Ofereci café, como mamãe ensinou. Ele, pura pressa cardíaca, disse que não tinha tempo e foi-se embora. Que possa encontrá-lo em outras manhãs manhosas.

Daí, dobraram a semana e o Bri (já sou íntimo), decidiu dar um bom dia. Ouvi seu vuruuuuum avoado e, quando notei, sua cauda tesoura já cortava o céu do quarto-sala.
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Mas talvez, se não rolasse a troca com os alunos, se não rolasse a troca com quem lê o que escrevo, se não rolasse a troca com quem brinca com meus brinquedos, não estaria aqui.