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(6/6) O filme foi "ashcan copy" (produção só para reter direitos). Snyder vendeu os direitos por US$ 100k depois. O curta só foi redescoberto em 2012 pelo filho dele.

Hoje, é uma cápsula do tempo: a primeira tentativa de levar Tolkien ao audiovisual, feita com pressa, atrás da Cortina de Ferro.
December 14, 2025 at 3:30 PM
(5/6) Para valer no contrato, fizeram uma sessão ÚNICA em Manhattan em 30/06/1966.

Recrutaram pessoas na rua, pagaram-lhes 1 centavo para assistir e devolveram o dinheiro. Depois, assinaram um papel atestando: "Sim, vimos o filme". Cumpriu-se a lei. O filme sumiu por 46 ANOS.
December 14, 2025 at 3:30 PM
(4/6) Para cumprir o prazo, o roteiro virou uma versão "fast-food" do livro.
• Os 13 anões viraram só 1 (Thorin) + uma PRINCESA INVENTADA (Mika!)
• Smaug virou "Slag", um lagarto monstruoso.
• Gollum virou "Golüm".
• A história termina com Bilbo SE CASANDO com a princesa. Sim, você leu certo.
December 14, 2025 at 3:30 PM
(3/6) A animação foi feita em PRAga, Tchecoslováquia, durante a Guerra Fria!

Deitch era um dos poucos americanos vivendo ali. Com a ajuda do tcheco Adolf Born, eles criaram o curta em tempo recorde, com técnica de "cutout animation" e um estilo visual psicodélico muito diferente de Tolkien.
December 14, 2025 at 3:30 PM
(2/6) Em 1964, o produtor William L. Snyder comprou os direitos de "O Hobbit" barato. O contrato exigia um "filme colorido" até junho de 1966, ou perderia os direitos.

Faltando UM MÊS, ele ligou para o diretor Gene Deitch: "Precisamos de um filme, JÁ!". Era só para salvar o contrato.
December 14, 2025 at 3:30 PM
(4/4) Sabia que, além de ator, Lee era músico? Em 2010, ele gravou um álbum de metal melódico. Sua criatividade simplesmente não tinha fronteiras. O homem era lendário.
December 13, 2025 at 2:42 PM
(3/4) Para os fãs de Star Wars: ele também foi o icônico Conde Dooku. Christopher Lee foi um raro ator que marcou gerações em universos fantásticos distintos (e foi Drácula também!).
December 13, 2025 at 2:42 PM
(2/4) Ele foi o ÚNICO membro do elenco a ter conhecido J.R.R. Tolkien pessoalmente. Essa conexão direta com o autor dava um peso especial à sua interpretação de Saruman.
December 13, 2025 at 2:42 PM
(7/7) O legado nos dá o direito de ser exigentes, mas alerta contra o elitismo. A lição maior é sobre criar com amor às fontes. A Terra-média sobrevive porque, graças à teimosia do Professor, nunca foi Disneyficada.

www.valinor.com.br/72917
December 12, 2025 at 2:21 PM
(6/7) E hoje? O artigo especula: Jackson talvez tivesse objeções, mas não na estética "fofa". A Amazon e a Disney moderna seriam o pesadelo confirmado: máquinas de conteúdo aplicando técnica sobre mitologia.
December 12, 2025 at 2:21 PM
(5/7) A raiz: Tolkien via o Faërie como um lugar perigoso e majestoso. A Disney, para ele, limpava o perigo, açucarava a beleza e trocava a Consolação profunda (o Eucatástrofe) por um "felizes para sempre" barato.
December 12, 2025 at 2:21 PM
(4/7) O golpe final: Tolkien suspeitava que Walt Disney nem gostava de contos de fadas ou animais, mas os usava apenas como "veículo para sua própria técnica". Um showman vs. um mythmaker.
December 12, 2025 at 2:21 PM
(3/7) O ataque ao estilo foi direto: "Vulgar – horrivelmente vulgar, falsa e sentimental; e portanto corruptora. Tudo é 'fofo' e sem nobreza". Pense em Lúthien (beleza que assusta) vs. princesas "adoráveis". Era uma mentia estética pra ele.
December 12, 2025 at 2:21 PM
(2/7) Em cartas, Tolkien se declarava "decididamente medieval" no assunto. Para ele, havia um abismo: a arte popular (como o conto de fadas genuíno) "floresce do solo para cima". A Disney? Era "aplicada de cima para baixo". Artificial. 🌱➜🚫🏭
December 12, 2025 at 2:21 PM