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Para fazer parte, basta contribuir em apoia.se/outraspalavras. O resultado sai dia 1/12, às 14h.

"Água Escura", lançado pela @fosforoeditora.com.br, com tradução de André Capilé, Floresta e Nina Rizzi, é uma chave para entender o presente.

Leia o primeiro capítulo em nossa matéria 👇

Por que esse lançamento é tão importante? Porque Du Bois foi deliberadamente deixado de lado por fazer uma sociologia DESCOLONIZADA, do ponto de vista dos racializados. Este livro é um ATO DE RESGATE de um legado que tentaram apagar.

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E o livro "Água Escura" (1920) é uma joia. Uma mistura de ensaios, contos e poemas que fala de leis racistas (Jim Crow), emancipação feminina, trabalho doméstico e a vida na diáspora, tudo costurado pela força da religiosidade afrodiaspórica.

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Ele cunhou conceitos importante que ecoam até hoje, como a "DUPLA CONSCIÊNCIA" – a experiência de sempre se ver por dois ângulos: como você é e como o mundo racista te enxerga.

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Sua tese era revolucionária: Du Bois via o capitalismo como a CAUSA FUNDANTE do racismo. Para ele, a tão falada "linha de cor" era a questão central do século XX, uma divisão global de poder que estrutura a modernidade.

Abolir um era condição para superar o outro.

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Quem foi Du Bois? Um GIGANTE. Nascido em 1868, ele é um dos pais fundadores da sociologia moderna e uma figura central no movimento pan-africanista e na luta pelos direitos civis nos EUA.

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