Luiz Carlos Merten
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Luiz Carlos Merten
@lcmerten.bsky.social
Jornalista e crítico de cinema
A felicidade não é,não pode ser,estado permanente.Mas é bom,após a tempestade,qdo vem a bonança. Mesmo q seja por um momento –as mulheres de branco no jardim de Gritos e Sussurros, eu revendo Luzes da Ribalta depois da dor q me produziu Guarde o Coração
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November 30, 2025 at 4:10 PM
Rever Luzes da Ribalta foi revigorante para mim. Como espinafre para Popeye.
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November 30, 2025 at 4:05 PM
Lembrem-se da lição de Rossellini, relatada por Isabella. O grande investigador de formas de narrar, o desdramatizador do roteiro, tinha um retrato de Chaplin na estante. Eu tenho de John Ford, dado por minha amiga Jussara, ex-diagramadora do Estado
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November 30, 2025 at 4:04 PM
Luzes da Ribalta é desses filmes definitivos sobre o poder restaurador/regenerador da arte. Vai-se Calvero, a câmera afasta-se, entra o rosto de Claire e ela segue dançando. O triunfo da arte sobre a morte. Perdi a conta das vezes q vi. Choro sempre! blogdomertenblog.wordpress.com/2025/11/30/f...
November 30, 2025 at 4:00 PM
Luzes da Ribalta não dispõe de uma grande reputação. No filme, Claire diz ao empresário que Calvero não quer ‘simpathy’, no sentido de piedade. Muita gente acha que o filme exagera nos sentimentos e convida à simpathy. Quando não foi assim com Carlitos?
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November 30, 2025 at 3:57 PM
Mais de 20 anos depois, aproveitando o q o filme nunca estreara em LA, a Academia outorgou-lhe o prêmio de partitura original. O velho Chaplin emocionou-se ao ser aplaudido de pé, dos raros momentos em q a Academia fez justiça a um grande artista
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November 30, 2025 at 3:56 PM
A história de Calvero e da bailarina, Charles Chaplin e a maravilhosa Claire Bloom. Luzes da Ribalta foi o filme de 1952 que Chaplin estreou em Londres, onde se passa a história. Na mira do macarthismo, desistiu de voltar aos EUA blogdomertenblog.wordpress.com/2025/11/30/f...
November 30, 2025 at 3:30 PM
Desabafei sobre o estado do mundo e como/quanto me atinge, após ver o Guarde o Coração na Mão e Caminhe. Falei, e é verdade, que o cinema pode ter um efeito terapêutico ou devastador para mim. Depois de redigir o post, uma zapeada e… Luzes da Ribalta!
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November 30, 2025 at 3:29 PM
O homem que conduz todo o processo é do Magreb, Mohammed Bida. Não creio que interessaria a Hollywood um herói chamado Mo. Deu perfeitamente para entender por que Roshdy Zem e Lyna Khoudri embarcaram na aventura.
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November 30, 2025 at 3:25 PM
Hollywood teria feito um filme de ação com muitos tiros, porradas e efeitos, mas na verdade não faria filme nenhum, porque o herói não é wasp. O filme possui um clima tenso, mas é feito mais de negociação do que ação, propriamente dita
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November 30, 2025 at 3:19 PM
Bourboulon tem seu nome ligado às adapt de Os Três Mosqueteiros, D’Artagnan e Milady, e O Conde de Monte Cristo. A crítica francesa, tipo Cahiers, demoliu os filmes. Eu reencontrei os clássicos da minha juventude. Fiquei curioso e, ao mesmo tempo, temeroso por 13 Dias 13 Noites.
November 30, 2025 at 3:17 PM
Vi 13 Dias 13 Noites, Martin Bourboulon, sobre a operação de resgate de civis na embaixada francesa em Cabul, depois que os EUA tiraram suas forças e o Talibã rapidamente reocupou, não apenas a capital, mas todo o Afeganistão #FestCineFrances
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November 30, 2025 at 3:15 PM
Escrevi sobre a exposição Agnès Varda, com fotos e curtas da cineasta e fotógrafa belga, que abre hoje no IMS.
No C2 do Estadão
November 29, 2025 at 6:15 PM
Em 3° na lista Cahiers ficou o Yes, de Navad Lapid, em quarto, o Agente Secreto. Também preciso rever, ou tetraver, o Kleber, e não por que tenha minhas dúvidas. É que, na verdade, tenho falado muito sobre o filme, mas nunca fiz uma crítica formal.Bora!
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November 29, 2025 at 2:34 PM
Talvez tenha de rever o Paul Thomas Anderson, Uma Batalha Após a Outra, que Cahiers colocou em segundo na lista melhores 2025
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November 29, 2025 at 2:30 PM
Sigo na expectativa de ver Tardes de Solidão – já me amarro no título. A solidão do toureiro diante da morte. O touro, la bestia. Ambos, o toureiro e o touro, numa coreografia de vida ou morte
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November 29, 2025 at 2:25 PM
Sei de gente q considera a tourada esporte bárbaro. Entendo perfeitamente. Nunca vi uma, somente através do cinema. Para mim é uma forma de arte. A tourada, ou o filme? Serge Daney fazia analogias entre a tourada e o cine. O q é o cinema? É a tourada blogdomertenblog.wordpress.com/2025/11/29/a...
November 29, 2025 at 2:23 PM
Comecei a gostar de Tardes de Soledad desde q ouvi falar pela 1ª vez, na Cahiers. Um filme sobre touradas, com o toureiro peruano André Roca Rey, considerado um dos grandes matadores – o maior? – da atualidade
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November 29, 2025 at 2:20 PM
Quando falo em desafio é porque o cinema de Albert Serra funda-se na investigação da linguagem, q vai desde a a oralidade, a sonoridade das palavras ditas em catalão – ou francês -, até as formas cinematográficas. A saga do Quixote, os Três Reis Magos, o Rei-Sol, o libertinismo
November 29, 2025 at 2:18 PM
Não consegui depois seguir toda a carreira de Albert Serra, mas vi filmes que seguiram me encantando, e desafiando – O Canto dos Pássaros, Els Noms de Crist, Els Tres Porquets, História da Minha Morte, A Morte de Luis XIV, Liberté, Pacifiction
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November 29, 2025 at 2:17 PM
Os irmãos Dardenne presidiam o júri. Montaram um corpo de jurados essencialmente francófono. Havia dois filmes íbero-americanos que eles descartaram de cara. Tentei repetidas vezes incluir Honra de Cavalaria na discussão, sem sucesso. blogdomertenblog.wordpress.com/2025/11/29/a...
November 29, 2025 at 2:14 PM
O Agente Secreto é o 4° nos melhores 2025 da Cahiers, q coloca no topo Tardes de Solidão, de Albert Serra. É o que mais quero ver. Sou devoto do autor catalão desde Honra de Cavalaria em Cannes, qdo fui jurado da Caméra d’Or, 2007.
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November 29, 2025 at 2:12 PM
Existem momentos, como depois de ver Guarde Seu Coração, em q a simples constatação do estado do mundo me deprime. Penso no cansaço existencial que Antonioni colocou tão bem na tela, em sua trilogia por volta de 60. Solidão, incomunicabilidade. O cansaço agora é de outra ordem
November 29, 2025 at 1:58 PM
Fiquei arrasado vendo. Não consigo ser blasé. Filmes podem ter um efeito terapêutico, mas tbm devastador, sobre a minha pessoa. Interessante que, ao filmar o noticiário de TV – na França, nos EUA -, Sepideh foque sua câmera na boca dos apresentadores
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November 29, 2025 at 1:56 PM
Neusa Barbosa contou-me que entrevistou Sepideh e ela lhe disse estar convencida de que o ataque, e as mortes, foram intencionais, para impedir que Fatem levasse sua voz, a voz dos palestinos, ao maior festival do mundo blogdomertenblog.wordpress.com/2025/11/29/a...
November 29, 2025 at 1:53 PM