A articulação da impressionante miríade de pensadoras e pensadores que toma assento na grande conversa proposta pelo livro nos provoca múltiplas e instigantes questões.

Filopoética afrodiaspórica, oferece potentes reflexões para o cenário latino-americano de produção de categorias e de crítica afrorreferenciadas, no qual o primor analítico, epistemológico e estético traz ferramentas importantes para a reflexão filosófica contemporânea.

Para problematizar as relações entre estética, ética e política no contexto da violência racista advinda e geradora do poder de matar e da prática de resistência do recusar-se a morrer.

Ao recuperar a teorização estetizante/estetizada de Glissant, articulada às propostas políticas de Mbembe, desde os horizontes da filosofia da ancestralidade, aqui desdobrada em deriva.

A obra oferece uma contribuição atualizada para compreender os efeitos do racismo e fortalecer práticas de cuidado e políticas públicas mais equitativas.

As etnografias analisam desigualdades historicamente produzidas e intensificadas pela pandemia de covid-19, ao mesmo tempo em que evidenciam ações e mobilizações de enfrentamento.

Racismo e Saúde: Perspectivas Antropológicas Contemporâneas, organizado por Rosana Castro e Ana Cláudia Rodrigues, reúne nove capítulos de pesquisadoras e pesquisadores negros que investigam como o racismo estrutura práticas, políticas e saberes no campo da saúde no Brasil.

A obra dialoga com o cenário brasileiro, em que discursos anticiência também ganharam força nos últimos anos, e reforça a importância da ciência como base da vida em sociedade.

O médico e pesquisador norte-americano Peter J. Hotez, a partir da sua experiência pessoal, analisa como o movimento antivacina e a extrema direita transformaram o negacionismo científico em uma ameaça global à saúde pública e à democracia.

esta obra explora as potencialidades e os limites da indução da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (PNCT&I) no Brasil para estimular a aproximação das pesquisas fomentadas com o SUS e promover soluções efetivas para problemas de saúde pública no País.

Resultado de uma pesquisa de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc), do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

É um convite à reflexão sobre uma questão desafiadora: como conectar o potencial das pesquisas brasileiras desenvolvidas no campo da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Sistema Único de Saúde (SUS) e criar as condições propícias para que os avanços advindos dessas pesquisas cheguem à população?