O cupom não tá funcionando.....

Quente 30°
Frio 23°

Minhas raízes cariocas....

Vamos fazer curadoria ativ trocas genuínas... Não adianta cobrar quando ninguém se mexe para criar isso.
Criticar por criticar não move nada.
A gente precisa parar de girar em círculos.

Se a questão é "diversificar o que as pessoas leem", então vamos criar movimento real. Vamos cruzar bolhas, aproximar nichos, incentivar diálogos entre públicos que não se encontram por causa do algoritmo e das tendências que sempre empurram as mesmas obras para cima.

Em muitos momentos parece que as pessoas não querem resolver nada. Só querem continuar batendo na mesma tecla como se repetir o problema fosse, de algum jeito, uma solução. Todo mundo aponta, todo mundo acusa, todo mundo problematiza, mas quase ninguém propõe algo novo. É sempre o mesmo ciclo.

Por isso, não consigo ficar surpresa. Isso não é um caso isolado. É padrão. E enquanto a crítica continuar sendo feita assim, sem contexto, sem estudo e sem propósito, vamos seguir presos na mesma roda, debatendo muito e avançando pouco.

E o mais curioso: é sempre o mesmo ciclo. Críticas repetidas a gêneros femininos, defesas seletivas de autores homens, nenhuma prática real de diversidade, pouca indicação de autores negros, indígenas, LGBTQIA+. Uma cobrança de pluralidade que o próprio discurso não sustenta.

Se a intenção é realmente incentivar senso crítico, que se faça isso com contexto, profundidade, educação e intenção. Não com deboche. Não com generalizações vazias.

E isso já aconteceu antes. Dark Romance, romance contemporâneo, YA, fantasia romântica… ele lê sabendo que não gosta, e repete o mesmo roteiro: “li, não gostei, logo o gênero é ruim”.

Criticar um gênero sem considerar o público-alvo, a lógica interna e o pacto narrativo é como analisar um peixe pela habilidade de subir numa árvore.