Ano de Composição: 1901
Dimensões: (293 cm x 545 cm)
Técnica: Pintura a óleo sobre tela
Localização: Museu de Novecento, Milão
Autor: Giuseppe Pellizza da Volpedo (1868-1907)
Ano de Composição: 1901
Dimensões: (293 cm x 545 cm)
Técnica: Pintura a óleo sobre tela
Localização: Museu de Novecento, Milão
Autor: Giuseppe Pellizza da Volpedo (1868-1907)
Ano de Criação: 1915 - 1916
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensões: 61 cm x 50,6 cm
Localização: Museu de Arte Contemporânea (MAC), São Paulo, Brasil
Autora: Anita Malfatti
Ano de Criação: 1915 - 1916
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensões: 61 cm x 50,6 cm
Localização: Museu de Arte Contemporânea (MAC), São Paulo, Brasil
Autora: Anita Malfatti
Ano de Criação: 1920
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensões: 83,5 cm x 68,5 cm
Localização: Museu de Arte (MASP), São Paulo, Brasil
Autor: Lasar Segall (1891 - 1957)
Ano de Criação: 1920
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensões: 83,5 cm x 68,5 cm
Localização: Museu de Arte (MASP), São Paulo, Brasil
Autor: Lasar Segall (1891 - 1957)
deleznable
que me colma
significa dispersión,
riqueza,
no confusión.
Soy todas
esas cosas:
desechos y sueños,
basura y deseo,
belleza,
escombros
y una tierna
ansiedad.
(Mario Vargas Llosa, 1936 - 2025)
deleznable
que me colma
significa dispersión,
riqueza,
no confusión.
Soy todas
esas cosas:
desechos y sueños,
basura y deseo,
belleza,
escombros
y una tierna
ansiedad.
(Mario Vargas Llosa, 1936 - 2025)
Não se mostre na fábrica o suplicio
Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Olavo Bilac (1865 - 1918)
Não se mostre na fábrica o suplicio
Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Olavo Bilac (1865 - 1918)
Novas lições aprendem-se, contudo,
Neste, da vida, prolongado estudo
Em que a luz, pouco a pouco, se revela.
Erros... lições... E escoa-se a existência...
Vem-nos, enfim, com os anos, a experiência,
Porém, já agora, que faremos dela?
Bastos Tigre (1882 - 1957)
Novas lições aprendem-se, contudo,
Neste, da vida, prolongado estudo
Em que a luz, pouco a pouco, se revela.
Erros... lições... E escoa-se a existência...
Vem-nos, enfim, com os anos, a experiência,
Porém, já agora, que faremos dela?
Bastos Tigre (1882 - 1957)
Esse gesto agoniado de abrir os braços
para o infinito ou para o amor,
gesto de cruz que é Teu e meu
nos aproxima, meu Senhor!
Ruth Guimarães (1920 - 2014)
Esse gesto agoniado de abrir os braços
para o infinito ou para o amor,
gesto de cruz que é Teu e meu
nos aproxima, meu Senhor!
Ruth Guimarães (1920 - 2014)
E tudo quanto é belo e o sentido nos doma!
Mas, antes disso, amar as crianças e as mulheres…
Alphonsus de Guimarães (1870 - 1921)
E tudo quanto é belo e o sentido nos doma!
Mas, antes disso, amar as crianças e as mulheres…
Alphonsus de Guimarães (1870 - 1921)
Báratros, criptas, dédalos atrozes
Escancaram-se aos tétricos, ferozes
Uivos tremendos com luxúria e cio...
Ris a punhais de frígidos sarcasmos
E deve dar congélidos espasmos
O teu beijo de pedra horrendo e frio!...
Cruz e Souza (1861 - 1898)
Báratros, criptas, dédalos atrozes
Escancaram-se aos tétricos, ferozes
Uivos tremendos com luxúria e cio...
Ris a punhais de frígidos sarcasmos
E deve dar congélidos espasmos
O teu beijo de pedra horrendo e frio!...
Cruz e Souza (1861 - 1898)
Lésbia nervosa, fascinante e doente,
Cruel e demoníaca serpente
Das flamejantes atrações do gozo.
Dos teus seios acídulos, amargos,
Fluem capros aromas e os letargos,
Os ópios de um luar tuberculoso...
João da Cruz e Sousa (1861 - 1898)
Lésbia nervosa, fascinante e doente,
Cruel e demoníaca serpente
Das flamejantes atrações do gozo.
Dos teus seios acídulos, amargos,
Fluem capros aromas e os letargos,
Os ópios de um luar tuberculoso...
João da Cruz e Sousa (1861 - 1898)
Toma um fósforo, acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro.
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga.
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto dos Anjos (1884 - 1914)
Toma um fósforo, acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro.
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga.
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto dos Anjos (1884 - 1914)
Manhã dentro, manhã alta.
Como é que tens tanta fé
E a caridade te falta?...
Augusto Gil (1873 - 1929)
Manhã dentro, manhã alta.
Como é que tens tanta fé
E a caridade te falta?...
Augusto Gil (1873 - 1929)
Livre! bem livre para andar mais puro,
mais junto à Natureza e mais seguro
do seu Amor, de todas as justiças.
Livre! para sentir a Natureza,
para gozar, na universal Grandeza,
Fecundas e arcangélicas preguiças.
João da Cruz e Sousa (1861 - 1898
Livre! bem livre para andar mais puro,
mais junto à Natureza e mais seguro
do seu Amor, de todas as justiças.
Livre! para sentir a Natureza,
para gozar, na universal Grandeza,
Fecundas e arcangélicas preguiças.
João da Cruz e Sousa (1861 - 1898
Tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Cecília Meireles (1901 - 1964)
Tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Cecília Meireles (1901 - 1964)
Aos domingos a deia já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,
Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!
Cesário Verde (1855 - 1886)
Aos domingos a deia já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,
Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!
Cesário Verde (1855 - 1886)
Arquiteto - Paulo Mendes da Rocha (1928 - 2021)
Localização - Rua Haddock Lobo - Jardins - SP
Ano de Construção - 1965
Estilo Arquitetônico - Brutalista
Arquiteto - Paulo Mendes da Rocha (1928 - 2021)
Localização - Rua Haddock Lobo - Jardins - SP
Ano de Construção - 1965
Estilo Arquitetônico - Brutalista
Concentrei-me em mim só, n'um tedio indignado,
E apaguei a lanterna - É só um sonho o Amor!
Antônio Duarte Gomes de Leal (1848 - 1921)
Concentrei-me em mim só, n'um tedio indignado,
E apaguei a lanterna - É só um sonho o Amor!
Antônio Duarte Gomes de Leal (1848 - 1921)
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja aventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
Raimundo Correia (1859 - 1911)
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja aventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
Raimundo Correia (1859 - 1911)
Gênis vagam,
De alguma fada no ar andando à caça.
Adormeceu a virgem; dos espíritos
Jaz nos mundos risonhos –
Fora eu os sonhos
Da bela virgem… uma nuvem passa.
Joaquim de Souza Andrade (1833 - 1902)
Gênis vagam,
De alguma fada no ar andando à caça.
Adormeceu a virgem; dos espíritos
Jaz nos mundos risonhos –
Fora eu os sonhos
Da bela virgem… uma nuvem passa.
Joaquim de Souza Andrade (1833 - 1902)
Tu vives em contínua primavera;
Lilia te afaga, Lilia ouve teu canto!
A tua feliz sorte, oh, quem m’a dera!
Então o meu penar não fora tanto;
Pois seu peito abrandado já tivera
Co´a voz que ao seio d’alma leva o encanto.
D. J. Gonsalves de Magalhães
Tu vives em contínua primavera;
Lilia te afaga, Lilia ouve teu canto!
A tua feliz sorte, oh, quem m’a dera!
Então o meu penar não fora tanto;
Pois seu peito abrandado já tivera
Co´a voz que ao seio d’alma leva o encanto.
D. J. Gonsalves de Magalhães
Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que o meu peito assim blasfema,
É ter para escrever todo um poema,
E não ter um vintém para uma vela.
M. A. Álvares de Azevedo (1831 - 1852)
Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que o meu peito assim blasfema,
É ter para escrever todo um poema,
E não ter um vintém para uma vela.
M. A. Álvares de Azevedo (1831 - 1852)
Oh quão lembrado estou de haver subido
Aquele monte, e às vezes, que baixando
Deixei do pranto o vale umedecido!
Tudo me está a memória retratando;
Que da mesma saudade o infame ruído
Vem as mortas espécies despertando.
Cláudio Manoel da Costa (1729-1789)
Oh quão lembrado estou de haver subido
Aquele monte, e às vezes, que baixando
Deixei do pranto o vale umedecido!
Tudo me está a memória retratando;
Que da mesma saudade o infame ruído
Vem as mortas espécies despertando.
Cláudio Manoel da Costa (1729-1789)