137 likes, 1 comments - teiadospovos on November 14, 2025: "Na manhã desta sexta (14), a Rede da Juventude da Teia dos Povos participou do painel "Justiça Climática e a permanência da Juventude no Campo", momento puxado pela Escola Rural de Ativismo, na Área Verde da COP30. No caminho no espaço, a caravana da Teia dos Povos chegou em cortejo da entrada do Hangar de Convenções até a sala do painel, trazendo a animação e a força dos territórios da Bahia que estão representados em Belém, da Rede de Capoeiristas e da Rede de Mulheres da Teia dos Povos. A conversa foi um espaço para se falar dos desafios da juventude se manter no campo, como os conflitos permanentes, a dificuldade de manter a cultura ancestral, o difícil acesso às politicas públicas, como o crédito fundiário, educação de qualidade. Clare Guimaraens, do Assentamento Terra Vista, da Frente de Lutas por Terra e Território e da Rede da Juventude, falou sobre a resistência dos jovens da Teia dos Povos, que muitos, inclusive, não puderam estar em Belém por estarem trabalhando ou com as presenças demandas em territórios de enfrentamento. "Para a juventude que está nos territórios não há justiça climática, com terra, ar, água contaminadas, ameaças constantes. É hora de lutarmos por mais terra, terras roubadas dos ancestrais dos jovens e reflorestar. Estamos nesta articulação". Solano Kintê, jovem do Assentamento Terra Vista, destacou que é preciso fortalecermos os cuidados com a saúde mental e depressão dos jovens no campo. Assuntos que ainda são tabu, mas problemáticas que afetam muitas pessoas em diversos territórios, especialmente os que estão em conflito ou em situação de precariedade.  Além da juventude do Assentamento Terra Vista, estiveram presentes jovens do povo Pataxó Hã-hã-hãe, Payayá, Tupinambá de Olivença, pescadoras do recôncavo baiano.".

95 likes, 1 comments - teiadospovos on November 14, 2025: "A Rede de Sementes da Teia dos Povos chegou na aldeia Yguá Porã, em Santa Catarina! A terra indígena Yguá Porã tem 1400 hectares, pendentes de homologação, e hoje abriga 16 famílias Guarani Mbya, no município de Biguaçu, na grande Florianópolis. O nome Yguá Porã significa “fonte de água bonita”, em referência ao rio, às cachoeiras e às águas que atravessam o território e da qual a comunidade é guardiã. O milho colorido do Bem Virá foi entregue em uma atividade realizada pela escola da aldeia, em parceria com o Cepagro, o Sítio Florbela e o CIMI. Reunindo principalmente os professores e alunos indígenas, foi implantada uma agrofloresta comunitária. O milho da Teia dos Povos foi plantado em meio a hortaliças, plantas medicinais e árvores frutíferas e nativas. Toda semana a escola promove mutirões de cultivo na aldeia, e essa agrofloresta, além de produzir alimentos, será mais um instrumento pedagógico de fortalecimento das práticas de agricultura indígena na aldeia. Em meio a um dos contextos mais conservadores do Brasil, a Yguá Porã é uma das aldeias que resistem e seguem cultivando seu território, suas tradições e a vida comunitária, mostrando que Santa Catarina também é território indígena!".

Mestre Joelson relata com esperança a transformação no território Maxakali através do projeto Hãmhi, destacando os primeiros sinais de vida retornando à terra. Durante a I Pré-Jornada Maxakali, ele...

YouTube video by Bruno Meira