A chacina na Penha (RJ) é analisada como um projeto político da direita. O Estado investiga moradores por "fraude" ao denunciarem os corpos, enquanto governadores como Eduardo Leite (RS) apoiam o modelo e sabotam mudanças estruturais na segurança, usando a barbárie como palanque.

O texto analisa a "live descontrolada" de Eduardo Bolsonaro como um sintoma do colapso da ideologia bolsonarista. O encontro pragmático entre Lula e Trump expôs o choque entre a fantasia da "guerra cultural" e a realidade material do poder, causando o "luto" simbólico.

O texto explora o "Problema do Mal", questionando como um Deus onipotente e onibenevolente permitiria o sofrimento. Apresenta sete teodiceias principais, cada uma descrevendo um tipo diferente de Deus ou a ausência Dele, como o Deus do Livre-Arbítrio, o Deus "Treinador", o Deus Indiferente, o Deus que É o Mundo, o Deus Limitado, o Deus Falho e a Ausência de um Criador, culminando na responsabilidade humana diante do sofrimento.

Uma análise de como uma gafe fictícia de Lula sobre a "Guerra às Drogas" e a reação inflamada, amplificada por IA, revelam a dificuldade da esquerda em disputar a narrativa de segurança pública, dominada pelo pânico moral e pelo pensamento conservador.

O texto analisa criticamente a narrativa da mídia (BBC/G1) sobre os "perigos" da deflação. Argumenta que esse medo serve ao capital, e não aos trabalhadores, ao inverter a lógica da luta de classes e usar o "fantasma do Japão" para justificar inflação e bancos centrais independentes.

Denúncia da concessão do DMAE em Porto Alegre, vista como um "saque" que privatiza lucros e socializa riscos (enchentes). O projeto, um "cheque em branco" votado sob tensão policial, ignora o impacto nas periferias e trata a água como mercadoria, não direito.

Apesar do baixo desemprego, o varejo enfrenta falta de mão de obra porque os salários não cobrem o custo de vida. A crise expõe um modelo de negócio baseado na precarização, forçando empresas a buscar trabalhadores em situação de extrema vulnerabilidade para manter a lucratividade.

O objeto interestelar 3I/ATLAS foi confirmado como um cometa natural, refutando a teoria de nave alienígena. Dados de telescópios mostram sua cauda de gás e vapor de água, comportamento típico de cometas. Sua órbita hiperbólica o classifica como um antigo "fóssil galáctico" que não representa ameaça à Terra.

Analisando a precarização docente no Brasil como um projeto neoliberal, este texto propõe estratégias de resistência baseadas em Freire e Florestan. A luta pela educação pública é apresentada como um caminho para a soberania nacional, exigindo organização popular, frentes amplas e solidariedade internacional contra o desmonte.

O documento analisa o genocídio em Gaza à luz da canção "Milonga del moro judío" de Jorge Drexler. Ele aborda o bloqueio, a Nakba, a ocupação e a ofensiva militar israelense, documentando mortes, feridos e destruição. A intenção genocida é evidenciada por declarações de autoridades israelenses e relatórios de organizações de direitos humanos.

Usando a lente de Milton Santos, o texto analisa a China moderna como um polo da Globalização Perversa. A experiência do Engenheiro Felipe Durante revela a contradição entre as leis trabalhistas e a extração máxima de mais-valia (o "996"). A China ascende ao deslocar a exploração para novos "vazios" geográficos, exigindo uma consciência crítica para a Globalização como Possibilidade.

A experiência de Felipe Durante, Engenheiro de Produção há 9 anos na China, desmistifica cinco grandes estereótipos. O texto usa o Materialismo Histórico para expor a contradição entre leis "pró-trabalhador" e a extração de mais-valor na prática, contextualizando as dinâmicas de poder e a nova divisão internacional do trabalho.

O texto resgata o lado **revolucionário** de **Renato Russo** em Brasília (CEUB, 1978-80), destacando sua oposição à ditadura e ao conformismo social. Revela o episódio em que confrontou um professor, cunhando o termo **"Geração Coca-Cola"**. Inclui, ainda, a republicação de um **poema inédito** do artista, "Leme/Leblon", como testamento de sua **profundidade e crítica**.

A crise da moradia não é um acidente, mas um projeto do capitalismo para manter os trabalhadores dependentes. Barreiras como a alta entrada impedem o acúmulo de patrimônio, enquanto a ideologia da "casa própria" mascara a exploração. A solução não é individual, mas coletiva, exigindo consciência de classe.

A morte de Charlie Kirk foi transformada em espetáculo político para desviar a atenção de lutas de classes. O funeral se tornou uma fábrica ideológica que usa o luto como combustível para hegemonia, revelando o papel da mídia e a necessidade de uma contra-hegemonia.

A crônica analisa o dilema da esquerda brasileira sobre ir a uma manifestação. De um lado, o medo da manipulação pela mídia, lembrando 2013. Do outro, a crítica à paralisia e à inação. O texto expõe essa fratura, um "Bivã" entre a prudência e a práxis.

Após a condenação de Bolsonaro, uma contraofensiva da elite política no Congresso busca restaurar a impunidade com a "PEC da Blindagem". O artigo analisa essa manobra e defende que a única resposta eficaz é um contraprojeto popular, com propostas concretas que atendam às necessidades do povo.

A condenação de Bolsonaro no STF é uma vitória, mas a luta contra seu projeto de poder — que uniu golpismo e necropolítica na pandemia — continua. A verdadeira justiça exige reparação às vítimas, memória ativa e organização popular para consolidar a democracia e responder à devastação deixada.

A proibição de redes sociais no Nepal provocou uma revolta da Geração Z que derrubou o governo. O exército interveio, criando um vácuo de poder. Agora, o país enfrenta um futuro incerto entre a democracia, simbolizada por uma juíza, e o autoritarismo militar.

A "vitória" da economia brasileira em agosto, com superávit comercial, é uma ilusão. O tarifaço de Trump é uma guerra ideológica contra a soberania do Brasil. A adaptação econômica não anula a ingerência política e os prejuízos a setores-chave, revelando as contradições da polarização.

O autor relata e analisa a avalanche de reações hostis que recebeu após expressar sua recusa em sentir pena pela morte de Charlie Kirk, um propagandista de ódio. O texto disseca os ataques em estágios, usando a experiência como um estudo de caso da mentalidade autoritária e concluindo que a intolerância não merece tolerância.

Analisando eventos recentes nos EUA à luz de "O Conto da Aia", o texto expõe como a legalização da discriminação, a retórica do pânico e o controle dos corpos são mecanismos que espelham a ascensão da distopia de Gilead, alertando sobre a normalização do autoritarismo em nosso tempo.

O Brasil vive uma disputa entre dois patriotismos. De um lado, um projeto hegemônico de direita que se alinha a interesses estrangeiros. Do outro, um movimento popular em construção, que busca resgatar os símbolos nacionais para um projeto soberano e inclusivo, definindo o futuro do país.

A esmagadora derrota de Milei nas eleições de Buenos Aires é um veredito popular contra o ajuste econômico. A vitória peronista expõe a fragilidade do "milagre", causa pânico nos mercados e redesenha o futuro político, confirmando o fim da "anestesia" social e o colapso do "castelo de cartas".

A cidadania restrita, criada na Independência de 1822, perpetua-se hoje. Ela se manifesta na violência policial seletiva contra corpos negros, na desigualdade de acesso à justiça e no apartheid urbano das cidades, mostrando que o projeto de nação brasileiro nunca foi para todos.