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rita apoena @ritacruz.pro.br · 39m

Já para Lacan, o analista ocupa o lugar de “sujeito suposto saber” (aquele a quem o paciente dirige seu discurso). Para ele, quando uma pessoa procura um analista, ela pressupõe que o analista “sabe” algo sobre ela - algo que ela mesma não sabe, mas sente que está ali, escondido em seu inconsciente.

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rita apoena @ritacruz.pro.br · 1h

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rita apoena @ritacruz.pro.br · 10h

“It is not that the therapist knows, and the client does not. It is rather that the client has within himself the capacity for self-understanding (...) and the therapist has the function of creating a relationship which will permit this inner potentiality to become actual.” (ROGERS, 1961, p. 33)

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rita apoena @ritacruz.pro.br · 10h

Rogers respeitava Freud, mas em 'On Becoming a Person' (1961) considerava que a Psicanálise era um tanto determinista e autoritária porque via o terapeuta como alguém que “sabia” o que o paciente sentia. Rogers, por outro lado, defendia uma relação horizontal. (ROGERS, 1961)

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Reposted by rita apoena

Literatura Russa @literaturarussa.bsky.social · 6d

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rita apoena @ritacruz.pro.br · 14h

"Sinto-me mais feliz simplesmente por ser eu mesmo e deixar os outros serem eles mesmos."

Carl Rogers (181)

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rita apoena @ritacruz.pro.br · 16h

Para Rogers, o comportamento infantil saudável depende da aceitação e empatia dos cuidadores. Quando a criança se sente respeitada, não precisa usar comportamentos negativos (birras, mentiras, agressividade) para obter atenção ou aprovação, pois desenvolve comportamentos equilibrados.(ROGERS, 1959)

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rita apoena @ritacruz.pro.br · 16h

Para Carl Rogers, todo ser humano nasce com uma tendência atualizante, ou seja, uma força inata que o leva a se desenvolver e a buscar o melhor de si - física, emocional e intelectualmente. Mas esse processo só acontece plenamente se o ambiente for acolhedor, seguro e amoroso. (ROGERS, 1961).

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rita apoena @ritacruz.pro.br · 18h

Para Bowlby, se um bebê tem cuidadores acolhedores, ele forma um modelo interno seguro: “Posso confiar, sou amado.” Se o cuidado é inconsistente ou negligente, o modelo será inseguro: “Não posso confiar”, “Não sou digno de amor”. Esses modelos persistem na vida adulta, influenciando relacionamentos.

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rita apoena @ritacruz.pro.br · 18h

Bowlby rompeu com a visão psicanalítica tradicional, que dizia que o bebê se ligava à mãe apenas porque ela o alimentava (como se o amor fosse uma extensão da necessidade de comida). Ele propôs que o apego é um sistema comportamental inato, programado pela evolução para garantir a sobrevivência.

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rita apoena @ritacruz.pro.br · 20h

Para Bowlby, apego é o vínculo emocional profundo e duradouro que se forma entre um bebê e sua figura cuidadora principal (mãe, pai, avós ou quem cuida da criança com constância e afeto). Esse vínculo faz com que a criança busque segurança e conforto, especialmente em momentos de medo ou incerteza.

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rita apoena @ritacruz.pro.br · 20h

A própria infância de Bowlby influenciou fortemente seu pensamento, pois fora criado por babás e governantas, vendo os pais muito pouco. A principal figura afetiva dele, uma babá chamada Minnie, foi embora quando ele tinha 4 anos. Essa perda marcou Bowlby profundamente. Ele criou a Teoria do Apego.

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rita apoena @ritacruz.pro.br · 20h

Para John Bowlby (1907–1990), o vínculo afetivo entre a criança e sua figura cuidadora é essencial para um desenvolvimento emocional saudável. A separação precoce, negligência ou vínculos inseguros podem gerar consequências psicológicas duradouras. O apego é um sistema biológico de sobrevivência.

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