Stephanie Borges
banner
stephieborges.bsky.social
Stephanie Borges
@stephieborges.bsky.social
Poeta e tradutora. 'Talvez precisemos de um nome para isso' (Cepe, 2019), 'Made of Dream' (Ugly Duckling Presse, 2023) e 'um nome não é uma chave' (mapa lab, 2024)

https://linktr.ee/stephieborges
aliás a lua cheia em gêmeos acesa na minha casa 4 e eu sonho com uma das casa da minha infância misturada com a casa de axé, é pra rir
December 5, 2025 at 1:58 PM
o que a Eliane faz nesse romance é assombroso, essa narradora resistente que não quer contar, mas acaba falando, é maravilhoso

e sim, ela é inteligentíssima e extremamente gentil, sou muito fã
December 5, 2025 at 10:43 AM
essa avó fez a gente prometer que ela seria enterrada de batom vermelho e as unhas pintadas de rebu, senão viria assombrar a gente. nunca vou me esquecer da minha prima pintando as unhas dela enquanto a gente esperava o rabecão porque não queríamos dever nada a essa mulher
December 4, 2025 at 3:26 PM
tu acredita que as fotos mais lindas da performance que eu tenho foram meus alunos de oficina que fizeram?
December 4, 2025 at 3:02 PM
um dia talvez eu escreva ou fale sobre os trânsitos e traduções entre o invisível e visível numa performance de poemas, no mais só quero dizer que só levei o cálice de cobre por insistência da dona Tânia e ela estava certíssima
December 4, 2025 at 2:30 PM
minha bisa ensinou a minha mãe a andar com alfinete de fralda

tem a ver sim, porque é tudo estratégias domésticas de defesa
December 4, 2025 at 1:10 PM
acompanho a Madama Br000na e Bixa no instagram, escuto o podcast do horoscopinho semanal
December 4, 2025 at 12:11 PM
é um alívio que vai ser a última lua cheia pegando uma parte importante do meu mapa por um tempo, quero folga, tô vendo muita coisa desde o ano passado, chega, mas também tô rindo pq diz que a vênus sagita começa a escoicear bonito a partir dessa oposição com a lua cheia

e hoje é dia de fazer mala
December 4, 2025 at 11:47 AM
acho que uma das coisas mais delicadas do livro é a criatura entender que precisa perdoar o criador quando ele morre, e existem muitas formas de transferir isso pra relação de parentalidade, mas aquela cena é muito ruim, os diálogos que tristeza, Victor podia se arrepender melhor
December 4, 2025 at 2:24 AM
acho que essa versão eu assisti quando era jovem, antes de ter lido o livro, só porque a minha avó assistia tudo do De Niro e aí um dia eu trouxe essa vhs pra casa (me lembro muito pouco)
December 4, 2025 at 2:04 AM
e o Del Toro ainda termina com uma citação do Byron, não entendeu nada mesmo

achou que era só fazer o paralelo sa mulher desajustada no século 19 porque tinha meia dúzia de ideias com a criatura e tava tudo certo

ainda bem que eu sabia que ia passar nervoso
December 4, 2025 at 1:10 AM
ah, gente, é cafona demais essa cena do Victor e da criatura no navio

Mary Shelley foi muito melhor que esses roteiristas sentimentais com daddy issues do século 21, apaporra
December 4, 2025 at 1:05 AM
o livro também trabalha melhor o jogo psicológico da vingança do monstro, de deixar o Victor paranoico, ser preso por crimes que a criatura comete

o Del Toro tava muito animado com a parte do laboratório, né, ali que ele pira na direção de arte, mas imagens que não tem da busca pelas partes
December 4, 2025 at 1:00 AM
eu gosto que tem cenas da criatura sendo pistola, violeta e jogando o Victor na parede, isso o livro nunca me deu

mas é muito óbvio que Elizabeth e William digam ao Victor que ele é o monstro, afff
December 4, 2025 at 12:54 AM