Como se não bastasse, o longa ainda tem a provável marca registrada desses filmes feitos para o circuito europeu de premiações pós-″Cache″ que são os longos planos abertos sem música e som diegético mínimo em que atores são forçados a falar sem parar ou se mover a esmo.

enquadrando um plano de conjunto aberto que delineia o horizonte como um proscênio e soltando o ator para balbuciar da esquerda para a direita, o que acontece ao menos três vezes no filme, e dando 100% da narrativa via diálogo, como na teoria do teatro clássico. (+)

Segundo, como todo bom chamariz de festival, o filme acaba ao menos cinco vezes antes dos créditos subirem, o que demarca, mais uma vez, uma ausência de discurso e coerência. Mas mais trágico é a tentativa patética de trazer o teatro para a cena de forma mais pedestre possível, ou seja… (+)

Primeiro o aspecto mais evidente, que é a falta de um projeto estético e discursivo. Kobayashi não sabe o que quer para além do Nakadaixploitation, o que se reflete num filme de tema superficial, genérico e cenas incongruentes como um longo plano sequência que é cortado por um fade. (+)

E por mais que a Kyoto Animation tenha sido um estúdio notável, com "A Voz do Silêncio" sendo o ponto alto da carreira de Yamada por lá, ela parece bem mais confortável, esteticamente, no que faz na Science Saru.

Apesar de "...Tamako" ser um filme bem irregular e redundante no que deseja transmitir, o filme de "K-On" parece mais um gekijoban sem destino do que um filme coeso com um tratamento interessante que vá além da sororidade pura e simples.

de uma trama de amadurecimento bastante amarga que tenta apaziguar o sofrimento e as frustrações de seus personagens com os poucos momentos de ternura e felicidade que podem proporcionar uns aos outros antes do inevitável destino de cada um.

em função do uso do brilho como ponto focal do olhar, integração de momentos breves de estilização com aquarela e similares e observação de detalhes do cotidiano com calma. Mas diferente do filme anterior, aqui o excesso de fofura, doçura e gentileza na verdade doura a pílula difícil de engolir (+)

Inclusive, os planos e o bloco final como um todo são excepcionais. Facilmente se tornou um dos meus Bennings favoritos. O elemnto históricos dos Navarros e da história estadunidense, a relação da pintura e o deslocamento espacial... mts coisas que dão vazão a profundidade da reflexão.

O elemento estrutural em pauta aqui, da associação entre pintores e pessoas de determinados locais, seguidos pelas paisagens, força um processo associativo bastante abrangente tendo o espaço como ponto nevralgico comum.

O problema de séries assim é que elas perpetuam noções, leituras e recortes históricos falsos, fracos, limitados e incoerentes para um público mais amplo e que depois é mt difícil de desfazer. A exemplo de Expressionismo, Noir, "mestres japoneses clássicos".... 🙄

são ele fazendo alguma piada idiota, deixando dificil responder pq chamaram ele para dar um depoimento se ñ o nome, apenas. A coisa é tão problemática aqui q em dado momento falam q "Contato Imediato..." inova ao trazer alienigenas bonzinhos, anulando os filmes anteriores e o sci-fi soviético.

possuem falas breves, superficiais e de senso comum, enquanto que os depoimentos de atores e membros da indústria são mais opiniões e impressões do q qualquer coisa relevante. O que faz o material ter uma aura merda como o doc sobre lovecraft de 2008 onde oa depoimentos do Carpenter, por exemplo (+)

Primeiro, não há qualquer discusão acerca do que é ou não sci-fi, o que quiserem debater como tal, é jogo. Segundo, não há qualquer debate histórico de fato. Raramente filme anteriores a 1950 são citados e quando mt, os de 50 ou 60 o são bem en passant. Terceiro, msmo as autoridades convidadas.. (+)