Esses e outros temas farão parte do curso sobre BRICS e a transição sistêmica: fiosdechina.hotmart.host/china-brics-...

Isso agrega um tempero, pois Modi visitará a China pela 1ª vez em 7 anos para participar da cúpula da Organização para a Cooperação de Xangai. Certamente, as ameaças dos EUA devem diluir parte das contradições entre China e Índia, bem como dar coesão à agenda do BRICS.

O presidente Lula aproveitou para ligar para o primeiro-ministro da Índia, Modi. Na conversa, óbvio, as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos de ambos os países e uma visita à Índia no início de 2026. Pelo jeito não trataram de como recuar...

Um dos efeitos foi que Rússia e Índia enfatizaram seu compromisso com uma “parceria estratégica” em conversas bilaterais de segurança em Moscou, um dia depois das ameaças trumpistas. A Índia importa 85% do seu petróleo e não abrirá mão desse fornecimento.

Valeu demais!!!

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Essas e outras iniciativas do BRICS serão debatidas em aula. Para mais informações do curso: t.co/6vekxh83o9

O BRICS+ exerce influência significativa nos mercados agrícolas globais, respondendo por cerca de 44% da produção e do consumo mundial de grãos e quase 25% das exportações globais de grãos. Estão em condições para diluir o poder dos EUA em outro aspecto.

Além de reduzir a dependência do dólar, a Bolsa também visa estabelecer preços com base na produção e demanda dos países do Sul Global. A ideia prevê a criação de reservas estratégicas conjuntas, garantindo segurança alimentar e reduzindo riscos de sanções.

Para quem busca entender o mundo para além das narrativas superficiais, esse curso é um mergulho teórico e prático sobre o futuro da ordem global. Não deixe de se inscrever!
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Arrighi mostra como o capital financeiro aparece no auge e declínio das potências. Hoje, a instabilidade financeira global se cruza com tentativas dos BRICS de criar instituições próprias e reorganizar as existentes.

Não é só disputa de poder militar. Arrighi diferencia hegemonia (liderança consensual) de dominação (imposição). A China busca alternativas à velha ordem – e os BRICS são parte disso. Vamos analisar se estamos diante de uma nova hegemonia ou de um sistema multipolar.

Arrighi mostra que a história do capitalismo é feita de ciclos de hegemonia e crise. Assim como a Europa deu lugar aos EUA, hoje testemunhamos a transição para a Ásia. Nosso curso explora esse deslocamento e o papel dos BRICS nesse processo histórico.

Ou seja: Falar que a mão de obra chinesa é escrava, oprimida e etc é puro senso comum e etnocentrismo. Algo que fazemos sem olhar nossa realidade. Neste episódio do Geografia em Meia Hora abordo o tema, disponível no spotify.

Chineses fazem mais greves que nós brasileiros! Ou seja, serem oprimidos é outra falácia! Esse site (de Hong Kong!) mapeia as graves: maps.clb.org.hk
Número de greves dos últimos dois meses: novembro 2024 a janeiro 2025 - 321 greves (uau, né?).

Salário médio chinês descontado a inflação tem crescimento de 8,6% ano segundo as estatísticas do país. Atualmente o salário de um trabalhador chinês é 3x maior que o nosso.

Em 2017 a média salarial nas fábricas chinesas já havia ultrapassado a de países como o Brasil, Argentina e México e já estava próxima da praticada em alguns países da zona euro, como Portugal e a Grécia.