Thiago Süssekind
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Thiago Süssekind
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Sou mestrando em Politicas Públicas na Universidade de Oxford e advogado pela UERJ. Fui líder estadual do Acredito entre 2020 e 2022, organizei protestos pelo Fora Bolsonaro em 2021 e meu dossiê foi citado no relatório da CPI da Covid. Pesquiso no NEPEDI.
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Escrevi para o blog da minha faculdade de Oxford sobre a ofensiva de Trump contra o Brasil. Leiam aqui! 👇🏼
'Brazil [...] is being bullied to benefit America at the expense of its own innovations.'

MPP student @thiagosussekind.bsky.social reflects on Trump’s threatened tariffs on Brazil – and how Brazil’s response reveals the strength of its democracy. 🇧🇷

Read here👇
www.bsg.ox.ac.uk/blog/brazils...
Reposted by Thiago Süssekind
'Brazil [...] is being bullied to benefit America at the expense of its own innovations.'

MPP student @thiagosussekind.bsky.social reflects on Trump’s threatened tariffs on Brazil – and how Brazil’s response reveals the strength of its democracy. 🇧🇷

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Desesperado tentando achar um áudio do Edson Mauro (acho que era ele) falando “marque o tempo!” com a vinheta e tempo e placar que meu cérebro resgatou
Falaram mais do aniversário da morte da Tatcher no Twitter do Brasil do que no Twitter britânico
Há 61 anos, o golpe era concluído com a sessão legislativa que declarou, sob a mira de tanques e ilegalmente, vaga a presidência.

O Congresso simbolicamente anulou a sessão em 2013. Só 2 deputados votaram contra. Já tivemos mais consensos.

Acontece que um deles foi o Bolsonaro.
Obs: Veio uns flashes das eleições de 2022, em que o pessoal dizia que o Bolsonaro nunca foi contra a vacina, que nos salvou com a vacinação, com essa parte aqui:

“[S]empre fui contra a vacina, que até hoje é experimento”.

Olha o nível do presidente que tivemos. Inacreditável.
Por isso, o Bolsonaro tem que criar essa história que está tudo na Constituição, que as reuniões não são nada… Mas, na verdade, foram a tentativa de golpe.

No dia 14 de dezembro, o presidente convidou os comandantes a cancelarem as eleições. O Brasil esteve a um “sim” do golpe.
Ao contrário do que dizem por aí, a denúncia da PGR é forte. As reuniões com os comandantes militares não constam só na delação de Cid; foram confirmadas por dois comandantes. Freire Gomes ainda confirmou que o decreto era o mesmo de uma foto no celular de Cid (estado de sítio).
Eu costumo gostar do exemplo do autogolpe na Tunísia de 2021.

O presidente se apoiou no artigo 80 da Constituição que conferia poderes extraordinários a ele em situações excepcionais. Mas, convenientemente, ignorou uma parte que dizia que o Parlamento precisava seguir em sessão.
Nesse sentido, será que um estado de defesa/de sítio – ambos estavam em minutas diferentes – seguiria todos os trâmites constitucionais?

Parece bastante improvável, porque só de existir apenas para a sede do TSE ou para cancelar as eleições já é totalmente contra a Constituição.
Mesmo o Golpe de 1964, que se assumia como “revolução” e por isso assumidamente atropelou a Constituição de 1946 por meio dos atos institucionais, teve a preocupação de dar uma fachada constitucional à queda de Jango: declararam vaga a presidência da República, alegando uma fuga.
O que se pretendia, como em tantos outros golpes, era dar uma fachada de constitucionalidade à ruptura.

O presidente da Coreia do Sul acabou de tentar um golpe com lei marcial. O nosso equivalente é estado de sítio.

Uma ditadura de 14 anos começou nas Filipinas com lei marcial.
O Bolsonaro discutiu adotá-los como um mecanismo para subverter o resultado das eleições; para dar um golpe.

O formato do estado de exceção que seria declarado, conforme as minutas, fugia da natureza das normas:

Uma falava em intervenção APENAS na sede do TSE. Não existe isso.
Pois bem, o estado de sítio (ou de defesa) que o Bolsonaro pôs na mesa era tudo menos constitucional.

As Constituições preveem esses mecanismos pra situações gravíssimas, como colapsos na segurança e desastres naturais, ou para responder a uma tentativa de golpe armada, uma guerra…
Ele minimiza tudo dizendo que, se os dispositivos estão na Constituição, não é golpe.

Enfatiza que a PGR fala em “estado de defesa ou sítio”, cujo primeiro passo seria a convocação do Conselho da República e da Defesa. Não ter convocado seria a prova que não passou da cogitação.
Vamos comentar a entrevista.

Primeiro, o Bolsonaro admite que “conversou” sobre alternativas “constitucionais”, citando o seguinte: “[estado de] sítio, [estado de] defesa, [artigo] 142, intervenção”.

Admite que essas conversas incluem duas reuniões com os comandantes militares.
Neste site eu sou 100% cancelado já
Pior que eu tenho e mesmo assim ta indo nada kkkk mas tenho o plus e nao o pro, nao sei se é por isso
Hahahahahah todo mundo do meio político fez uma eu queria tbm (ilustradores nao me matem)
Todo mundo fazendo a coisa do Studio Ghibli e o meu ChatGPT só dá que não pode fazer por violar a content policy deles
O Musk esperneou contra a “ditadura” de Alexandre de Moraes na sua briga pela “liberdade de expressão”. Na Turquia, onde Erdogán caminha para uma ditadura total ao prender seu maior rival, o X atendeu aos pedidos de bloqueio de contas com vídeos dos protestos. E ele? Está calado.
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