Fred Fernandes
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Fred Fernandes
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Médico Pneumologista com foco em asma, doença pulmonar avançada e tratamento de tabagismo. Palestrante em saúde respiratória e qualidade de vida. Patient advocacy para acesso a tratamento em doenças pulmonares Diretor e Ex-presidente da SPPT
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Sua asma pode estar fora de controle e você não sabe!

Muitos pacientes com asma são “hipopercebedores”: acreditam estar bem mesmo com em crise

Chiado, tosse ao deitar ou sensação de aperto no peito ao fazer exercício são sinais de asma não controlada. Não ignore esses sintomas
Infelizmente sim. Acho que a absorção do carbo complexo fica mais lenta.
Eu acho que sim. Quando fico sem treinar a massa muscular cai visivelmente.
O GLP-1 pode ser um grande aliado, mas os pilares continuam sendo hidratação, alimentação adequada e treino. É um conjunto de fatores. Não é milagre.
10/10
O diabetes também melhorou muito. Hoje uso 70 unidades de insulina por dia metade do que usava antes. A HB glicada caiu de 7,2 para 6,8. Só sucesso. Ainda luto com hipoglicemias nos treinos. As vezes cai rápido durante corrida ou bicicleta. Tenho que parar e usar carbogel
9/10
Perdi 13 kg. Fui de 112 para 99 kg e melhorei muito a capacidade física. Hoje corro mais rápido na esteira e o pace na rua melhorou demais. Correr sem dois sacos de arroz de 5 kg nas costas faz diferença.
8/10
Musculação é fundamental. Sem treino de força, a massa magra despenca rápido. Não dá pra depender só da balança tradicional. O que me ajudou muito foi usar uma balança com bioimpedância pra ver gordura e massa magra.
7/10
Beber água é essencial. Se não ingerir bastante líquido, o intestino simplesmente trava. E não é exagero. A alimentação também precisa mudar, com mais proteína e, em alguns casos, suplementação.

Tenho comido mais proteína e uso whey para chegar na meta de 100 g por dia.
6/10
O remédio ajuda bastante. Realmente tira a fome e controla a compulsão (no meu caso, por doce e coca zero). Mas está longe de ser tudo. Se você não muda a rotina, os resultados não vêm como espera.
5/10
Segui tudo à risca. Aumentei os treinos de 3 para 5 vezes por semana, mantive a dieta firme. Quando voltei no endócrino, surpresa: os 110 viraram 112 kg. WTF. A opção foi começar o Mounjaro. Iniciei dose de 2,5mg por semana. 4/10
No começo do ano eu estava com 110 kg. Passei no endócrino que recomendou dieta hipocalórica e mais atividade física. Questão de vida ou morte. Eu estava com esteatose hepática e péssima capacidade funcional. O controle do DM estava péssimo também. 3/10
Tenho DM 1 há mais de 30 anos. Nos últimos tempos, vinha sofrendo com o controle. Engordei muito, cheguei a um IMC de 30 (obesidade). Usava até 150 unidades de insulina por dia

Muita dificuldade de perder peso mesmo com atividade física regular. Insulina dá muita fome
2/10
Fio longo sobre a minha experiência com GLP-1 esse ano! Sou diabético tipo 1. Estou há 5 meses usando inibidor de GLP-1. Nesse tempo aprendi algumas coisas e vou deixar meu relato aqui de paciente. Pode ajudar quem recebeu indicação e ainda está em dúvida. Segue o fio. 🧶 1/10
Entre os destaques científicos, avanços no uso de imunobiológicos para DPOC, maior compreensão da inflamação e do papel do epitélio nessa doença, além da relação da doença com risco cardiovascular. O papel do plug mucoso como biomarcador de prognóstico e exacerbações também foi amplamente discutido
Participei do Congresso da ERS 2025 em Amsterdam, uma oportunidade de aprender e encontrar colegas da pneumologia.

Estive em reuniões sobre tecnologias para diagnóstico e tratamento da DPOC e também na força tarefa do Lancet Commission towards the elimination of COPD, onde definimos o cronograma
Reposted by Fred Fernandes
Qua absurdo. 1 cigarro por dia já aumenta o risco de doença cardiovascular em 30%!
Inalar fumaça tóxica sempre faz mal!
Um toque para os jornalistas: chamar esses medicamentos controlados para tratamento de diabetes e obesidade de “caneta emagrecedora” é um desserviço que estimula a automedicação e a prescrição indiscriminada.
Acho interessante que os mesmos hospitais privados que estão demitindo funcionários mais antigos para contratar por salários menores reclamam que as novas gerações não se comprometem com as instituições.
Pedir compromisso de quem já sabe que vai levar um pé na bunda é muita hipocrisia.
Um problema muito real.
A maior parte dos diagnósticos é exatamente no contexto de exacerbação. Quando a doença já evoluiu demais.
Mais de 80% dos portadores de DPOC não tem diagnóstico. Atrasa o tratamento e piora e evolução prejudicando qualidade de vida e mortalidade

Escrevi um editorial para o Jornal de Pneumologia sobre essa lógica perversa: Quem mais precisa tem menos acesso ao diagnóstico e tratamento

lnkd.in/dpKs7JB6
Pior ainda quando mando o email esperando que ele encontre a pessoa bem e a pessoa está mal.

Uma enorme decepção.
Reposted by Fred Fernandes
Respirar bem é um direito de todos. E lutar por isso é também um ato de justiça social.

Parabéns a todos os pneumologistas!i