Sortudo azarado: homem morre envenenado após encontrar cigarro de maconha e declarar que é seu 'dia de sorte'
          Michael Lordson morreu cerca de duas horas e meia após encontrar um cigarro de maconha descartado e enviar uma mensagem à namorada dizendo que era seu "dia de sorte". O jovem, pai de duas crianças, desmaiou e morreu três minutos depois, no local de trabalho. O cigarro continha traços de fentanil, um opioide sintético aprovado como anestésico para uso médico pela Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo americano responsável pelo controle de alimentos e medicamentos, e que é 50 vezes mais potente que a heroína.
Nenhuma droga foi encontrada com Michael, mas um exame post mortem confirmou que foi o envenenamento por fentanil que levou à sua morte. Tamula Mercer, de 65 anos, avó de Michael, nunca imaginou que sua família se tornaria parte das estatísticas de mortes diárias por fentanil.
A avó do jovem afirmou que "Michael não usava drogas". "Ele fumava maconha – nós fumávamos juntos porque é legal –, mas ele desprezava o álcool e não gostava de como ele o fazia se sentir. É por isso que tudo isso me deixa perplexa, pensando que ele morreria assim."
De acordo com Tamula, Michael, o funcionário da manutenção do Riverside Casino em Laughlin (Nevada, EUA), enviou uma mensagem de texto para sua namorada por volta das dez horas da manhã sobre ter encontrado um baseado no trabalho, poucas horas antes de seu corpo ser encontrado sem vida.
Os eventos que cercam a morte de Michael destacam uma onda de contaminação por fentanil, que transformou o uso recreativo de drogas em uma potencial sentença de morte. 
Tamula agora faz parte de grupos de conscientização sobre a substância e vem levantando a voz para alertar outras pessoas sobre os perigos ocultos do fentanil, que pode contaminar drogas ou até mesmo superfícies comuns. O alerta aconteceu antes do 5º Encontro Anual Vozes Perdidas por Fentanil, que foi realizado no último sábado (18/10), no Monumento de Washington.